Em ambas as três obras, não se podem contestar o potencial do diretor. Que trabalha como Chaplin, com os homens, utilizando conflitos de sua própria vida pessoal, como foi percebido em sua primeira obra "Eraserhead", onde os personagens passavam por situações semelhantes ao do seu casamento e o mostro que remetia ao nascimento de sua filha com pés tortos. Porem diferente dele não se preocupa com a compreensão de todos, ao contrario busca a interiorização cada telespectador, como percebido pelas críticas ao filme “Mulholand Drive” traduzido como“Cidade do Sonhos”, compreende o filme a sua maneira, pois trata-se de uma obra cheia de símbolos e de mistério.
Possui uma cena que remete muito a George Melies em “Viagem a Lua”, onde se passa em um teatro o chamado “Cube do Silêncio”, onde a muita fumaça e certo jogo de ilusionismo.
Com uma fotografia impecável em todas as suas obras, particularmente em “O Homem Elefante” feito todo em preto e branco e novamente em “Cidade dos Sonhos, a luz e responsável, junto com som, do drama e a poética das obras, como muito percebido no expressionismo e no cinema noir.
Já em História Real a fotografia busca transmitir a essência do personagem, os planos gerais dão a sensação de o quão frágil e aquele velho diante da trajetória que ia seguir.
Os closes eram para exemplificar seu olhar paterno, com sua persistência. Tudo muito bem elaborado para produzir um filme com uma temática diferente ao que Lynch costumava fazer, porém e claro com um pouco de bizarro por se a história se tratar de velho que ultrapassa o estado em um trator em busca do perdão do seu doente irmão.
Seu ultimo filme “Império dos Sonhos”, lançado em 2008, trás novidades, Lynch trabalha com técnica 3D.
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