segunda-feira, 31 de maio de 2010

Post Final - David Cronenberg


Post final – David Cronenberg
O diretor canadense se dedica a documentar a fusão entre corpo e tecnologia, buscando traduzir em imagens a confusão entre realidade e ficção. Retrata a realidade depressiva e trágica em que vivem seus personagens. Os protagonistas de seus filmes são personagens atormentados, doentes, que na maioria das vezes acreditam ser vítimas de acontecimentos externos quando o problema está dentro deles mesmos.
No mundo globalizado as pessoas não possuem mais uma identidade estável. Mudam o tempo todo. São como vários personagens habitando o mesmo corpo. O cinema de David Cronenberg problematiza esta situação. Ele constrói mundos sobrepostos dentro de um único filme que traz significados diversos.
O cinema de Cronoenberg propõe um debate singular das relações entre corpo, imagem e tecnologia. Através de suas curiosas imagens, o diretor trouxe para a tela uma sociedade na qual o corpo humano aparece cada vez mais impactado pela tecnociência. Os personagens perdem o controle diante da potência arrasadora de suas próprias memórias, que ameaçam tomar posse de seus corpos.
A fotografia cronenberguiana é composta de cromatismos azuis, violetas e cinzas metálicos, que exprimem frieza. Vidas são dependentes das biotecnologias. Os corpos não suportam o ritmo de um ambiente cada vez mais acelerado. As trilhas sonoras são compostas pelos mais perturbadores tipos de ruídos, que incrementam o efeito de estranheza caracterizando ainda mais seus personagens misteriosos.

Rio 40 Graus

FICHA TÉCNICA
Diretor: Nelson Pereira dos Santos
Elenco: Roberto Bataglin, Ana Beatriz, Jorge Brandão, Sadi Cabral, Pedro Cavalcanti, Renato Consorte, Mauro Mendonça, Glauce Rocha, Jece Valadão.
Produção: Mario Barros
Roteiro: Nelson Pereira dos Santos, Arnaldo de Farias
Fotografia: Hélio Silva
Trilha Sonora: Radamés Gnattali
Duração: 100 min.
Ano: 1955
País: Brasil
Gênero: Drama


O filme é um pequeno documentario sobre a vida das pessoas que vivem no Rio de Janeiro e suas dificuldades.
O inicio do filme mostra uma panoramica explorando a beleza do Rio de Janeiro, mostrando seus pontos turisticos, Corcovado, praias, Maracanã e continuando com a panoramica sobre as favelas que existem no Rio.
Isso evidencia a intenção do diretor de mostrar o triste contraste da comunidade pobre inserida à parte mais 'rica' do local.
O filme mostra um tipico dia de domingo carioca de praia samba e futebol, na vida de cinco meninos de rua, negros e pobres que vendem amendoim em pontos diferentes da cidade como Copacabana, Maracana e Pao de Açúcar.
O filme apresenta personagens de varias classes, em diversas situações, mostrando uma realidade social daquela época.
Mesmo o filme tendo mais de 50 anos, costumes e figurinos da época, o diretor consegue transmitir conflitos que continuam presentes em nosso cotidiano nos dias de hoje.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

A caminho do leste - D.W.Griffith


Uma inocente garota do interior é enganada por um falso casamento e abandonada pelo suposto marido quando engravida. Tendo que se virar sozinha, acaba trabalhando para uma família. Novas paixões e o encontro com o antigo marido trazem mais revelações.
Way Down East foi uma grande aposta de Griffith que mobilizou toda a sua companhia para se entregar ao projeto. Baseado no romance homônimo de grande sucesso nos EUA, de Lottie Blair Parker, o filme foi rodado em Mamaroneck e nos cenários naturais de White River Junction no Vermont.

Mesmo que este tenha sido o filme mais caro de Griffith até aquele momento (custou 175 mil a mais que O Nascimento de Uma Nação), o retorno compensou o esforço: Way Down East arrecadou, somente em 1920, mais de 5 milhões, sendo considerado o quarto filme da época do cinema mudo com maior rendimento. A caminho do leste está na lista dos 10 filmes mudos de maior sucesso mundial.


Griffith deve parte do sucesso desse filme à Lillian D. de Guiche (mais conhecida como Lillian Gish) foi uma das mais conhecidas atrizes da época do cinema mudo. Parceira de Griffith em vários de seus filmes, sua obra é consideravelmente extensa: Participou de mais de 120 filmes, com uma carreira cinematográfica que é tida como a mais longa até o momento (75 anos).

A cena mais importante do filme é a da tempestade de neve e do rio em degelo ainda hoje permanece como uma das mais impressionantes do cinema antigo. O realismo com que a mesma foi feita foi tal, que consta que a própria Lillian Gish e parte da equipe técnica esteve sob perigo de vida, tendo inclusive a atriz principal ficado doente como conseqüência destas cenas.
Embora Lillian Gish não tenha tido nenhum filho e nem se casado ao longo de sua vida (ela viveu quase que exclusivamente dedicada ao Cinema), é interessante observar sua interpretação na seqüência em que Anna Moore passa por dificuldades com o filho recém-nascido. Mesmo não tendo passado pela experiência da maternidade em sua vida pessoal, chama a atenção como a sua interpretação é convincente neste momento do longa.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sangue Mineiro - Humberto Mauro

Em “Sangue Mineiro” filmado em Belo horizonte, o diretor Humberto Mauro além das paisagens valoriza também as tradições locais, e paralelamente apresenta uma apimentada história amorosa, onde ocorre disputas e traição.
O filme narra a história de Carmen, uma jovem que se apaixona por Roberto, mas é traída pela irmã Neusa que volta de um período de estudos. Desolada Carmen tenta o suicídio atirando-se em uma lagoa, porém é salva por Max e Cristovam, que vivem na chácara do Acaba-Mundo. Carmen vai morar na chácara com Dona Martha, Max, Cristovam e o garoto Tufy.
Sampaio, pai adotivo de Carmen, fica muito preocupado com o sumiço da filha. Seu amigo Franco a encontra feliz em seu novo lar. Após algum tempo de convivência Cristovam começa a sentir atração por Carmen e tenta beijá-la a força. Max ajuda Carmen e acaba brigando com Cristovam.
Neuza, tenta levar Carmen para casa, mas não tem sucesso. Arrependido pela confusão que causou Roberto escreve uma carta para Sampaio e com Franco tentam buscar Carmen, mas acabam se desentendendo e na volta para o Solar, Roberto bate o carro machucando gravemente.
Cristovam, muito arrependido, pede perdão para Carmen, os dois se beijam e se casam indo morar na cidade. Roberto e Neuza ficam juntos.
O início do filme é constituído de uma série de planos gerais, e valorizam certas construções da época, mostrando a intenção no filme de valorizar os aspectos naturais.
A marca forte do filme é apresentação de certos personagens em flagrante de cenas insinuantes e ousadas para padrões da época conseguindo prender a atenção do expectador, mesmo com a ausência da linguagem falada.
Sangue Mineiro tem grande valor na produção nacional e principalmente dentro da carreira de Humberto Mauro.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Baile Perfumado 1997 (Lírio Ferreira) 3°filme

“Baile Perfumado”, premiada ficção brasileira dirigida por Paulo Caldas e Lírio Ferreira.

InformçõesTécnicas:
País:Brasil
Áudio:Português
Distribuidora:Riofilmes

Ficha Técnica
Título original: Baile Perfumado
Gêneros: Drama
Tempo: 7min
Ano: 1997
Direção: Lírio Ferreirae Paulo Caldas
Roteiro: Hilton Lacveda, LírioFerreira, PauloCaldas e Paulo Jacionto dosReis

Compositor: Frejá, Sergio Siba,Chico Science, Paulo Rfel e Luicio Maia
Produtor: Aramis Trinadade, Marcelo Pinheiro, Lírio Ferreira, Germano Coelho e Paulo Caldas
Editor: Vânia Debs
Desenhista de Produção: Adão Pinheiro

Elenco:

Jofre Soares(Padre Cícero)
Duda Mamberti (Benjamin Abrahão)
Cláudio Mamberti (Cel. João Libório)
Germano Haiut (Ademar Albuquerque)
Chico Díaz (Cel. Zé de Zito)
John Donovan (The Boy)
Manoel Constantino
Geninha da Rosa Borges (Arminda)
Daniela Mastroianni (Recife's Woman)
Giovanna Gold (Jacobina)
Luiz Carlos Vasconcelos (Lampião)
Aramis Trindade (Tenente Lindalvo Rosas)
Roger de Renor

Sinopse:
O filme é um drama histórico. Retrata o Brasil dos anos 30. Inspirado no único registro fotográfico do encontro entre o Padre Cícero e o cangaceiro Virgulino Ferreira Lampião, o comerciante libanês Benjamin Abrahão investe todos os seus recursos numa nova empreitada. Com o advento do cinema, ele pretende realizar um filme com o Lampiao e seu bando. Após endividar-se para conseguir o equipamento de filmagem, Abrahão inicia uma busca pelo sertão pernambucano, fazendo contato com os coronéis da região para chegar até João Libório, fazendeiro amigo de Lampião e que possibilitará o encontro de ambos. Disputas entre coronéis, a ação da polícia e a ação do governo federal, descontente da repercussão de um filme que retrata favoravelmente um criminoso, serão empecilhos que colocarão em risco a própria vida de Abrahão.

Comentário: Baile Perfumado é tranqüilamente considerado, junto com Central do Brasil, o melhor filme brasileiro da década de 90. Em termos de narrativa, porém, diferencia-se de seu contemporâneo na maneira vibrante e inovadora com que a câmera dos diretores Lírio Ferreira e Paulo Caldas voltam-se para o cangaço, tema que parecia esgotado e que ressurge com uma fotografia ousada e uma impressionante trilha sonora. Utilizando-se do passado para comentar o presente, os diretores mostram aqui a ação da modernidade, de cujos efeitos nem mitos como Lampião escaparam: endinheirado e vaidoso, o cangaceiro em sua fase final não hesitava em ostentar riqueza, e se permitia ao bando o deleite de bailes regados a bebida e perfume francês, também não se furtava a viajar, disfarçado, com Maria Bonita, até a capital pernambucana só para ir ao cinema. Razão tanto do apogeu quanto da ruína (o filme sugere que o bando teria sido aniquilado pelos homens de João Libório, e não pelas armas do governo)., Tu, Eles, e no teatro, dirigindo o instigante espetáculo Vau da Sarapalha. (M. L.)

PRÊMIOS:- FESTIVAL DE BRASÍLIA. 1996: Venceu 3 prêmios no Festival de Brasília, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Aramis Trindade) e Melhor Cenografia.- FESTIVAL DE HAVANA. 1997(CUBA) Vencau a categoria de Melhor Pôster (cartaz).
Prêmio APCA: Venceu nas categorias de melhor trilha sonora e melhor ator coadjuvante (Luiz Carlos Vasconcelos).

Oliver Twist - ROMAN POLANSKI


Título Original: Oliver Twist
Gênero: Drama
Origem/Ano: UK-RCH-FRA-ITA/2005
Duração: 130 min
Direção: Roman Polanski
Elenco:
Ben Kingsley...
Barney Clark...
Leanne Rowe...
Mark Strong...
Jamie Foreman...
Harry Eden...
Edward Hardwicke...
Ian McNeice...
Jeremy Swift...
Frances Cuka...
Michael Heath...
Gillian Hanna...
Alun Armstrong...
Andy de la Tour...
Peter Copley... Fagin
Oliver Twist
Nancy
Toby Crackit
Bill Sykes
Artful Dodger
Mr. Brownlow
Mr. Limbkins
Mr. Bumble
Mrs. Bedwin
Mr. Sowerberry
Mrs. Sowerberry
Magistrate Fang
Workhouse Master
Dining Hall Master

Sinopse: Oliver Twist (Barney Clark) é um órfão entre as centenas que sofrem com a fome e o trabalho escravo na Inglaterra vitoriana. Vendido para um coveiro, ele sofre com a crueldade da família deste e acaba fugindo para Londres. Lá ele é recolhido das ruas por Artful Dodger (Harry Eden), um ladrão que o leva até Fagin (Ben Kingsley), um velho que comanda um exército de prostitutas e pequenos marginais. Quando Oliver conhece um bondoso homem em quem finalmente enxerga um possível pai, Fagin teme que ele denuncie seu esquema. Para evitar isso Fagin planeja um assalto à casa do rico Sr. Brownlow (Edward Hardwicke), o pai desejado por Oliver.
Distribuição: Sony Pictures
Site Oficial: http://www.sonypictures.com/movies/olivertwist

Lua de Fel - ROMAN POLANSKI



Sinopse
Nigel (Hugh Grant) e Fiona (Kristin Scott Thomas) são um casal inglês (aparentemente pacato e feliz, embora morno) em segunda lua-de-mel (sete anos de casados), a bordo de um cruzeiro rumo à Índia. Por entre os monótonos jogos de cartas e os serões fastidiosos, ambos vão travar conhecimento com o americano Oscar (Peter Coyote) e a sua esposa francesa Mimi (Emmanuelle Seigner); o primeiro é um deficiente físico (cadeirante) de meia-idade, escritor com alta capacidade narrativa (vide o seu modo de contar o seu tórrido romance com Mimi), amargo e manipulador. A segunda, bastante mais nova que o marido, é uma voluptuosa jovem, daquelas que rouba o fôlego dos homens.
Este misterioso casal vai envolver Nigel e Fiona num perverso e misterioso jogo com resultados imprevisíveis. Nigel fica cada vez mais obcecado pela história e nutre um enorme desejo por Mimi (e Fiona, que não é nada boba, percebe este movimento do marido). No entanto, antes que isso aconteça, Nigel terá de ouvir a história que Oscar tem para contar.
Lua de Fel apresenta o relato da vida de Oscar e Mimi, em versão flashback com direito a narrador e tudo, uma arrepiante história sobre obsessão sexual e pessoal; que passa rapidamente do libidinoso e promíscuo para o cruel e trágico (sendo o primeiro algoz o Oscar, passando este papel à Mimi após o acidente que deixa Oscar aleijado); e a condição ingrata a que Nigel e Fiona vão ser colocados, em que a história funciona como uma revelação para a sua própria vida insossa a pedir desesperadamente por uma aventura.
Após ouvir toda a história, Nigel acredita que finalmente vai possuir Mimi, mas o inesperado acontece. Percebendo o movimento do marido, Fiona se adianta (após avisá-lo: “Cuidado. Não há nada que você faça que eu não possa fazer melhor!) e acaba sendo ela a dormir com a francesa. Toda a história culmina com as duas mulheres dormindo nuas e abraçadas e os dois homens se enfrentando, todos no mesmo quarto. Até que Oscar puxa uma arma, dando fim a vida de Mimi e, logo em seguida, à sua própria; deixando a impressão de que essa era a única forma realmente de acabar com aquele tormento e também de que o ato fora há muito premeditado (quando Fiona pergunta a Mimi onde ela e Oscar estavam indo, ela responde: “Mais longe!”).
Consultor de Filadélfia Michael Hamilton chega a Nápoles para resolver os assuntos de seu falecido irmão, Joseph, quem não viu um longo tempo. Ele não tem opinião sobre os italianos, eo preconceito aumenta quando o advogado, Mario Vitale, ele aprende que José, apesar do fato de que ele deixou a sua esposa, em Filadélfia, trouxe a família, em Nápoles, e deixou para trás um filho, oito-Nadi. O rapaz levanta sua tia, Lúcia Kurcho bonito. Tendo aprendido que Lúcia é uma dançarina em uma boate em Capri, Hamilton vai pegar a partir de Nadi e trazê-lo para a América, mas acabou se apaixona

Título Original: It Started in Naples
Ano: 1960
País: Estados Unidos
Gênero: comédia, drama
Duração: 100 minutos
Idioma: Inglês. Não tradução. Paralelamente, existem as legendas para este ripu em 22-línguas. Diretor: Melville Shavelson
Elenco: Sophia Loren, Yvonne Monlaur, Marietto Angeletti, Carlo Rizzo, Marco Tulli, Bob Cunningham, Claudio Ermelli, Giovanni Filidoro, Paolo Carlini, Marietta, Vittorio De Sica, Clark Geybl

http//s.radikal.ru/i121/0903/6b/c3e15be862ce.jpg

Começou em Nápoles, não foi um filme que teve De Sica como diretor, mas sim como um dos protagonistas, a atuação dele é impecável, a história é intrigante e causa expectativa às pessoas em relação ao seu desfecho, mas também uma grande ternura em relação ao personagem mirim da trama, que foi quem gerou a história de amor entre os tios. Neste filme fica evidente como Bruno, deixou de lado sua infância para desde cedo aprender a se virar sozinho, deixando de lado coisas fundamentais na vida de uma criança, como estudar e brincar. Assim como Ladrões de Bicicleta e Umberto D, Começou em Nápoles, utiliza muito bem os recursos da fotografia e da trilha sonora, que são um atrativo à parte para quem assiste ao filme.

Umberto D

Ficha Técnica

Gênero: Drama
Direção: Vittorio De Sica
Roteiro: Cesare Zavattini
Produção: Angelo Rizzoli, Vittorio De Sica, Giuseppe Amato
Design Produção: Virgilio Marchi
Música Original: Alessandro Cicognini
Fotografia: Aldo Graziati
Edição: Eraldo Da Roma
Efeitos Sonoros: Ennio Sensi
Pais: Itália
Nota: 8.9
Filme Assistido em: 1953

Elenco

Carlo Battisti Umberto Domenico Ferrari
Maria-Pia Casilio Maria
Lina Gennari Antonia
Memmo Carotenuto Homem internado no Hospital
Elena Rea Irmã, no Hospital
Ileana Simova Mulher apanhada de surpresa
Alberto Albani Barbieri Amigo de Antonia

Prêmios

Prêmios Bodil - Copenhague, Dinamarca

Bodil de Melhor Filme Europeu

Prêmios Jussi, Finlândia

Jussi de Melhor Diretor Estrangeiro (Vittorio De Sica)

Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA

Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro

Indicações

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA

Oscar de Melhor Roteiro

Festival Internacional de Cannes, França

Grand Prix do Festival (Vittorio De Sica)

Sinopse

Umberto Domenico Ferrari é um senhor idoso, aposentado, sem amigos e sem família, que se acha ameaçado de despejo, caso não consiga pagar suas dívidas para com sua Senhoria. Vivendo sozinho com seu cachorro de estimação, Flike, ele faz de tudo para economizar e levantar a quantia de que precisa, inclusive desfazendo-se de seu relógio e fingindo estar doente para passar alguns dias no hospital.

O orgulho de Umberto cai a cada dia. Certa vez, quando ele se encontra numa manifestação onde seus colegas aposentados lutam por melhores pensões, o grupo é violentamente dispersado pela polícia.

Na casa de cômodos onde mora, ele toma conhecimento que a empregada, Maria, uma jovem ingênua vinda do campo, encontra-se grávida de um de seus amantes, mas infelizmente não pode ajudá-la.

Nos dias que se seguem, Umberto fica cada vez mais desanimado, tenta o suicídio pela dificuldade de encontrar uma forma de sobreviver sem ter que se juntar ao grande número de mendigos que perambulam pelas esquinas de Roma.

imagem imagem imagem

Este filme é muito interessante, porque apesar de ser falado, ele se encaxaria muito bem se fosse da era do cinema mudo, seria de fácil entendimento para os espctadores, porque utiliza muito bem o recurso da expressão facial, o personagem central do filme, o Sr. Umberto, emociona a todos com seu olhar triste, seu ar melancólico, consegue transmitir com fidelidade os sentimentos do momento que vive.


terça-feira, 11 de maio de 2010

3º filme: "Titanic"- O Campeão de bilheteria




Sinopse: Jovem aventureiro ( Leonardo DiCaprio) ganha passagem, em mesa de jogo, para a primeira viagem do transatlântico Titanic. No navio, apaixona-se por Rose Bukater ( Kate Winslet),noiva de Caledon Hockley, um homem muito rico e arrogante ( Billy Zane), com quem vive um amor proibido. Mas a viagem ganha contornos trágicos quando o navio se choca com um iceberg.












Elenco:







  • Leonardo Dicaprio - Jack Dawson


  • Kate Winslet - Rose Dewitt Bukater


  • Billy Zane - Caledon Hockley


  • Francess Fisher - Ruth Dewitt Bukater


  • Glória Stuart - Rose Dewitt Bukater - Velha


  • Bill Paxton - Brock Lovett


  • Bernard Hill - Capitão Edward John Smith)


  • David Warner - Spicer Love Joy


  • Kathy Bates - Molly Brown




Comentário:





Essa superprodução de 200 milhões de dólares escrita e produzida por James Cameron, vale muito ser vista, especialmente, pelos efeitos especiais, que é uma de suas princiapais especialidades. Teve honrosamente, o seu nome marcado na história do cinema em 1997. É emocionante e nem parece ter a duração de 3 horas e 14 minutos. Defino o filme como um clássico dos anos 90. Foi utilizado no filme, novas técnicas, e principalmente uma câmera exclusica para as filmagens no próprio Titanic. O filme faz juz aos 11 óscars agraciados, principalmente referente aos 9 que são técnicos: direção de arte, fotografia, figurino, montagem, trilha sonora original ( para drama), canção, som, efeitos sonoros e efeitos especiais.





segunda-feira, 10 de maio de 2010

O Noviço Rebelde - Tizuka Yamazaki






Introdução:


O filme marca a volta aos cinemas de Renato Aragão, após 6 anos sem fazer filmes. Seu último filme foi em 1991 quando ainda estavam juntos “Os Trapalhões” (Didi, Dedé, Mussum, Zacarias). Durante este período o grupo passou por várias modificações devido às mortes de Zacarias, 1990, e Mussum, 1994, sendo a principal delas a necessidade de reformulação na maneira como conduziam o programa na TV Globo.


O primeiro filme do grupo Os Trapalhões, foi lançado em 1965, porém não contava com a participação de Zacarias e Mussum. Com a formação completa, Didi, Dedé, Zacarias e Mussum, foram realizados 23 filmes entre 1978 e 1990. Aproximadamente 120 milhões de pessoas assistiram aos filmes da turma Os Trapalhões e sete de seus filmes fazem parte da lista dos dez filmes mais assistidos na história do cinema brasileiro:


4.º lugar – O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão de 1977, com 5,8 milhões de espectadores

5.º lugar – Os Saltimbancos Trapalhões de 1981, com 5 milhões

5.º lugar – Os Trapalhões na Guerra dos Planetas de 1978, com 5 milhões

7.º lugar – O Cinderelo Trapalhão de 1979, com 4,7 milhões

8.º lugar – Os Trapalhões na Serra Pelada de 1982, com 4,7 milhões

9.º lugar – O Casamento dos Trapalhões de 1988, com 4,5 milhões

10.º lugar – Os Vagabundos Trapalhões de 1982, com 4,4 milhões

Além do sucesso com os filmes, Os Trapalhões também viraram livros. Em 1996 a escritora gaúcha Fatimarley Lunardelli escreveu: Ô Psit, o Cinema Popular dos Trapalhões. O livro de tom acadêmico busca descobrir como o quarteto fazia sucesso também nos cinemas. Sua fórmula secreta. 2007 foi o ano em que o mesmo autor de Chaves: Foi sem querer querendo?, Luís Joly, escreveu o livro Os Adoráveis Trapalhões que descreve o nascimento do grupo, o auge da carreira e a separação, do início a última fase em Portugal.


O Noviço Rebelde foi lançado em 1997. O filme foi baseado no filme estadunidense A Noviça Rebelde, de 1965. Esse musical da Broadway ganhou Oscar de melhor filme, melhor diretor, melhor montagem, melhor som e melhor trilha sonora em 1966 e é um dos musicais mais populares já produzidos. Neste mesmo ano ganhou o Globo de Ouro nas categorias de melhor filme comédia/musical e melhor atriz em comédia/musical. O filme virou referência até no meio musical da atualidade onde a cantora Gwen Stefani remixou uma de suas músicas, Wind it up, e seu video clipe é inspirado no filme.


Sinopse do filme:


Em uma cidade do Ceará uma forte chuva destrói a capela da cidade.

Um noviço chamado Didi, que sonha em conseguir dinheiro para a construção de uma igreja para o Padre Monoel, se vê obrigado a fugir da cidade devido às perseguições do coronel da cidade que o acusa de ter roubado um mapa com a descrição do local de um antigo tesouro, sendo que a própria esposa do coronel, amor secreto de Didi, lhe entregou o mapa sem que ele soubesse durante uma confissão por engano.


Com a ajuda de seu amigo Dedé, Didi chega ao Rio de Janeiro onde vai trabalhar na casa de um grande empresário, Dr. Felipe (Tony Ramos), como “babá” de seus 5 filhos. Rapidamente Didi ganha o carinho das crianças e se envolve em várias confusões além de conseguir emprego para uma amiga do Ceará, estrelada por Patrícia Pillar. No desenrolar da estória, a jovem empregada (Patrícia Pillar) e Dr. Felipe se apaixonam, Didi ajuda os filhos de Dr. Felipe, Márcia (Sandy) e Junior (Junior), a realizarem o sonho de participar de um concurso de música. Ao final Márcia e Junior ganham o concurso e doam o prêmio para Didi. Ao retornar para sua cidade, Didi reencontra a ex-mulher do coronel, Teresa (Luma de Oliveira), e começam a namorar. Juntos eles encontram o tesouro perdido e, juntamente com o valor do prêmio recebido dos filhos de Dr. Felipe, reconstroi a Igreja da cidade onde ele e Dr. Felipe se casam com suas respectivas namoradas.


Ficha Técnica:

Título no Brasil: O Noviço Rebelde

Título Original: O Noviço Rebelde

País de Origem: Brasil

Gênero: Infantil / Comédia

Classificação etária: Livre

Tempo de Duração: 97 minutos

Ano de Lançamento: 1997

Estúdio/Distrib.: Europa Filmes

Argumento e roteiro: Renato Aragão

Colaboração: Emanuel Rodrigues, Expedito Faggione, Mauro Wilson e Roberto Silveira

Música original: Mú Carvalho

Direção de produção: Renato Tilhe

Direção: Tizuka Yamasaki


Elenco:

Renato Aragão - Didi

Dedé Santana - Dedé

Tony Ramos - Felipe

Patrícia Pillar - Maria do Céu

Marcelo Augusto - Marcelo Augusto

Chitãozinho - Pedro

Xororó - Durval

Cláudio Corrêa e Castro - Padre Manuel

Terezinha Elisa - Dalila

Inês Galvão - Laura

Roberto Guilherme - Coronel Pereira

Sandy - Márcia

Junior - Junior

Alessandra Aguiar - Vicky

Wallan Renato - Dudu

Pedro Kling - Julinho

Luma de Oliveira - Teresa

Gugu Liberato - Apresentador (participação especial)

Thelma Reston


Curiosidades:


É o filme de Renato Aragão com a maior bilheteria desde a retomada.

O filme marcou a estréia da dupla Sandy & Junior nos cinemas.

Boa parte do filme foi filmada no complexo turístico Beach Park, situado em Aquiraz (CE), na praia de Porto das Dunas, a 16 km da capital Fortaleza.

Uma mansão pertencente à empresa Forever Living, no bairro de Botafogo, foi usada no filme para representar a mansão de Felipe (Tony Ramos).







Princesa Mononoke - Hayao Myiazaki


Sinopse:

Um príncipe é infectado por um deus possuído com um mal que lhe causará a morte se não achar a cura. Para encontrá-la, ele decide viajar para longe e acaba entrando numa batalha entre os deuses animais da floresta, liderados por uma garota chamada Mononoke e por habitantes de uma vila de mineiros, que estão aos poucos acabando com a floresta.

Ficha Técnica:
Titulo Original: Mononoke-hime
Direção: Hayao Miyazaki
Roteiro: Hayao Miyazaki, Neil Gaiman Gênero: Animação/Aventura/Fantasia
Origem: Japão (1997)
Duração: 134 minutos
IMDb...8.3

Elenco:
Yôji Matsuda...Ashitaka (voz)
Yuriko Ishida...San (voz)
Yûko Tanaka...Eboshi-gozen (voz)
Kaoru Kobayashi...Jiko- (voz)
Masahiko Nishimura...Kouroku (voz)

Um Alerta para a Preservação


O filme Princesa Mononoke não foge às algumas das principais características dos filmes de Hayao: crianças e jovens nos papéis principais, utilização de criaturas mágicas e lendárias e aversão ao combate e à guerra e principalmente uma grande preocupação com a preservação do Meio-Ambiente, este último não só está presente como é o tema principal do filme. Um tema tão comentado hoje em dia é tratado sobre um prisma diferente, utilizando das possibilidades que a animação oferece, com criaturas mágicas e animais gigantes como o Javali e o Lobo, protetores da floresta. A trama se concentra no conflito Homem X Animais, os homens exploram as riquezas, destroem as florestas - a mina de Tatara Ba. No filme, homens e animais de odeiam a tal ponto que a ira dos animais sagrados os transformam em criaturas maléficas (tatari-gami) e os consomem até a morte. Hayao utiliza dois personagens centrais para mostrar que é possível o convívio entre homens e animais, a princesa Mononoke, humana criada por lobos e Ashitaka, o jovem que tenta conciliar as partes.

Mais uma vez Myiasaki utiliza sua técnica como forma de protesto e alerta, utilizando-se de maravilhosas cenas e um mergulho nas lendas que cercam as florestas;


A Fantástica Fábrica de Chocolate - Tim Burton


Como todo filme de Tim Burton a Fantástica Fabrica de Chocolate foi mais um grande sucesso do diretor. Adaptado do livro infantil, de Roald Dahl, atraiu todos os públicos. Ele transforma uma fábula infantil em filmes incríveis e interessantes que desperta a curiosidade de todas as faixas de idade. Isso é uma grande característica do diretor.
O filme cheio de imaginação e bom humor, conta a história de um proprietário de uma fábrica de chocolate Willy Wonka, interpretado por Jonnhy Depp, e Charlie um menino pobre de bom coração. Há muito tempo afastado da família Wonka promove um concurso mundial para escolher o herdeiro do seu império de doces. O bilhete premiado que da a chance de entrar na disputa pode estar em qualquer lugar. Cinco crianças acham o bilhete premiado entre elas o garoto Charlie, e ganham uma visita na legendária fábrica, que ninguém visitava a 15 anos.
Charlie fica fascinado com o mundo fantástico de Wonka se deparando com uma maravilha atrás de outra.
Com o estilo gótico de Tim Burton, expressando um universo sombrio e espetacular, o filme é cheio de surpresas e nos permite dar asas a imaginação.

O Poderoso Chefão - de Francis Ford Coppola

SINOPSE: Em 1945 Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o chefe de uma família mafiosa de origem italiana, radicada em Nova York. Ele se tornou chefe do crime organizado e fez fortuna apadrinhando pessoas importantes, realizando favores em troca de favores futuros, controlando os jogos de azar, a polícia e a prostituição. Com a chegada das drogas, as mais importantes famílias mafiosas da cidade começam a disputar este promissor mercado. Quando Don Vito se recusa a facilitar a entrada dos narcóticos, não oferecendo ajuda política e proteção policial, ele e sua família sofrem atentados tramados por outros mafiosos. Nessa complicada situação, surge Michel Corleone (Al Pacino), um herói de guerra que nunca se envolveu nos negócios da família, mas muda de idéia quando vê a necessidade de proteger seu pai e tudo que ele construiu ao longo dos anos.

FICHA TÉCNICA:

Título Original: The Godfather

Gênero:Drama

Ano de lançamento:1972 (EUA)

Direção: Francis Ford Coppola

Duração: 171 minutos

Roteiro: Mário Puzo e Francis Ford Coppola, baseado no livro de Mário Puzo

Produção: Albert S. Ruddy

Música: Nino Rota

Fotografia: Gordon Willis Direção de Arte: Warren Clymer

Figurino: Anna Hill Jonhstone

Edição: Marc Laub, Barbara Marks, William Reynolds, Murray Solomon e Peter Zinner

Distrubuidora: Paramount Pictures

ELENCO: Marlon Brando ( Don Vito Corleone) Al Pacino ( Michael Corleone) Diane Keaton (Kay Adams) Richard S. Castellano (Peter Clemenza) Robert Duvall (Tom Hagen) James Caan (Santino "Sonny" Corleone) Sterling Hayden (Capitão McCluskey) Talia Shire (Connie Corleone) Jonh Marley (Jack Woltz) Richard Conte (Emilio Barzini) Al Lettieri (Sollozzo) Abe Vigoda (Tessio) Gianni Russo (Carlo Rizzi) Jonh Cazale (Fredo Corleone) Morgana King (Mama Corleone) Lenny Montana (LucaBrasi) Alex Rocco (Moe Greene) Tony Giorgio (Bruno Tattaglia) Victor Rendina (Phillip Tattaglia) Salvatore Corsitto (Bonasera) Al Martino (Johnny Fontane) Sofia Coppola (criança batizada)

PRÊMIOS:

Oscar de Melhor Filme

Oscar de Melhor Ator (Marlon Brando)

Oscar de Melhor Roteiro Adaptado

Globo de Ouro: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Brando), Melhor Roteiro, Melhor Trilha Sonora

BAFTA de Melhor Trilha Sonora

CRÍTICA:

Poucos filmes tiveram tanta importância na história do cinema. Certamente está entre os dez mais importantes. O filme de Francis Ford Coppola é até hoje uma referência quando se trata de definir como é um mafioso no cinema. O filme foi baseado no livro de Mário Puzo, um bestseller da época, que escreveu o roteiro em parceria com Coppola. O filme continua atualíssimo, mesmo depois de quase quatro décadas, porque mostra os meandros dos bastidores políticos e do crime organizado, onde um pequeno grupo de poderosos influencia a sociedade sem que para isso precise sequer arranhar a sua imagem.

A atuação de Marlon Brando é impressionante, e outros nomes como Al Pacino, James Caan e Robert Duvall não ficam a dever. Marlon Brando, no entanto, cria um personagem fora do convencional, e fica difícil imaginar outro ator no papel. Seu Don Corleone é comedido, com voz embargada e o olhar sereno, dando a sensação de que aquele homem carrega um enorme fado nas costas.

O filme teve duas continuações, O Poderoso Chefão II e O Poderoso Chefão III, igualmente importantes, que continuam a contar a saga da Família Corleone.

Meu Tio Matou um Cara


Dirigido pelo gaúcho Jorge Furtado, Meu Tio Matou um Cara é um filme brasileiro de 2004, como nós outros dois filmes analisados a comédia está entrelaçada ao drama vivido pelos personagens. O filme é ambientado na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Foi produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre que teve o diretor como um de seus fundadores e integrante até os dias de hoje.


Meu Tio Matou um Cara é um filme de classificação jovem, e sua trama envolve romantismo, no qual Duca (Darlan Cunha), de 15 anos, usa um episódio envolvendo seu tio (Lázaro Ramos) que foi preso ao confessar ter matado um cara em nome do amor pela sua namorada Soraya (Deborah Secco) para conquistar o coração de Isa (Sophia Reis), que parece estar mais interessada em seu melhor amigo, Kid (Renan Gioelli.



Sinopse

Éder (Lázaro Ramos) é preso ao confessar ter matado um homem. Duca (Darlan Cunha), um menino de 15 anos que é sobrinho de Éder, quer provar a inocência do tio. Ele tem certeza que o tio está assumindo o crime para livrar a namorada, Soraya (Deborah Secco), ex-mulher do morto. Duca também quer conquistar o coração de Isa (Sophia Reis), uma colega de escola que parece estar mais interessada em seu melhor amigo, Kid (Renan Gioelli). Para conseguir provar sua teoria, Duca recebe a ajuda de Isa e Kid nas investigações.


Elenco

Lázaro Ramos .... Éder
Deborah Secco .... Soraya
Darlan Cunha .... Duca
Sophia Reis .... Isa
Renan Gioelli .... Kid
Aílton Graça .... Laert
Dira Paes .... Cléia
Sergio Lulkin .... Advogado Rogerio


Curiosidade:

Recebeu quatro indicações no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de melhor roteiro, melhor trilha sonora, melhor edição e melhor ator (Lázaro Ramos).

Clip do Filme:

Soraya Queimada
Clipe do filme Meu Tio Matou Um Cara. Cantado por Zéu Britto e participação especial de Wagner Moura e Lázaro Ramos.
http://www.youtube.com/watch?v=FRM4IVtoBHo

domingo, 9 de maio de 2010

Visões da Europa

Títulos Alternativos: Eurooppalaisia visioita / Europeiska visioner / Europäische Visionen / Vizije Evrope / Wizje Europy
Gênero: Comédia, Drama
Duração: 140 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido

SINOPSE

Reunião de alguns dos mais importantes diretores da Europa, que fizeram um curta-metragem cada um sobre suas observações do continente. Entre eles está Peter Greenaway, cujo segmento "O Banho Europeu" (exibido na Mostra de São Paulo) retrata Quinze países da Europa - identificados por suas bandeiras em corpos pintados em carne despida e vulnerável - personificam seu histórico econômico e político pelas características físicas: mais velho, mais novo, mais magro, mais gordo... Todos otimistas diante do banho morno da União Européia.


Diretor(es): Fatih Akin, Barbara Albert, Sharunas Bartas, Andy Bausch, Christoffer Boe, Francesca Comencini, Stijn Coninx, Tony Gatlif, Sasa Gedeon, Christos Georgiou, Constantine Giannaris, Theo van Gogh, Peter Greenaway, Miguel Hermoso, Ágnes Hranitzky

Roteirista(s): Fatih Akin, Barbara Albert, Sharunas Bartas, Andy Bausch, Christoffer Boe, Stijn Coninx, Michal Englert, Gerard Mannix Flynn, Tony Gatlif, Sasa Gedeon, Christos Georgiou, Koumouros Georgiou, Constantine Giannaris, Peter Greenaway, Miguel Hermoso

Elenco: Safia Aggoune, Abel Alves, Benzirar Baroudi, Ina-Marija Bartare, Vit Bednárik, Konrad Bugaj, Marieclaire Camilleri, Silvio Catania, Catherine Constant (2), Mohamadou Moudamou Diao, Runa Egilsdóttir, Tara Elders, Pieter Embrechts, Androuilla Erakleous, Godwin Farrugia

quinta-feira, 6 de maio de 2010

THX 1138 - George Lucas



Sinopse

Escrito e dirigido por George Lucas, o filme THX 1138 conta a história de uma sociedade distópica, comandada por andróides e localizada no subterrâneo, no filme o local certo e a época da história não são definidos. Nessa sociedade os andróides vigiam as pessoas e as obrigam a usar drogas que anulam suas emoções.
Dentro dessa realidade, as pessoas possuem um mesmo padrão, alienados, de roupas brancas e cabeças raspadas. Os casais são escolhidos pelos andróides e o contato físico é proibido. THX 1138 é um homem casado, que vive como as leis pedem, sua companheira LUH 3417, passa a não ingerir a drogas e após algum tempo troca as de seu companheiro por cápsulas sem efeito. Um amor proibido cresce entre os dois e ao ser descoberto são presos. Na cadeia THX 1138 descobre que sua amada esta morta e juntamente com dois amigos, foge e vai para a superfície.

Curiosidades

THX 1138 foi a primeira produção da então recém criada American Zoetrope. Baseado no curta metragem Electronic Labyrinth: THX 1138 4EB realizado por Lucas em 1967, quando cursava cinema na USC (University of Southern California), o filme foi uma parceria entre o estúdio Warner Bros. e a American Zoetrope, aempresa de Francis Ford Coppola ambicionava produzir filmes que fossem uma alternativa ao modelo que vigorava em Hollywood e, por isso, o produtor Coppola deu a Lucas total liberdade criativa. A montagem foi realizada pelo próprio diretor. A produção de som foi feita por Walter Murch que também assinou o roteiro junto a Lucas. Sua trilha sonora foi composta por Lalo Schifrin. Os efeitos sonoros deste filme são considerados um marco na história do cinema e o sistema THX, desenvolvido anos depois pela Lucasfilm para a série Star Wars deve seu nome a THX 1138.



Análise

Devido à abordagem densa e à temática, THX 1138 é considerado até hoje como um filme difícil, que só obteve sucesso e passou a ser considerado de grande impotância após a consagração de Lucas com a série Star Wars. Porém, de um conteúdo denso e uma construção, bem elaborada, mas complicada dentro de uma trama detalhada. Durante o filme é possível perceber referências de outros filmes como “1984″ de Orwell e ao “Admirável mundo novo” de Aldous Huxley.


Ficha Técnica

Título Original: THX 1138
Gênero: Ficção,
Roteiro: George Lucas (história e roteiro), Walter Murch (roteiro)
Direção: George Lucas
Produção: George Lucas (story), George Lucas (earlier screenplay)
Tempo de Duração: 95 min
Ano de Lançamento (EUA): 1971
Elenco:Robert Duvall, Donald Pleasence, Don Pedro Colley, Maggie McOmie, Ian Wolfe, Marshall Efron, Sid Haig, John Pearce, Irene Forrest, Gary Alan Marsh, John Seaton, Eugene I. Stillman, Jack Walsh, Mark Lawhead, Robert Feero


http://www.thx1138movie.com/

MOSCOU - EDUARDO COUTINHO



FICHA TÉCNICA
Elenco: Grupo Galpão: Antonio Edson, Arildo de Barros, Beto Franco, Chico Pelúcio, Eduardo Moreira, Fernanda Vianna, Inês Peixoto, Júlio Maciel, Lydia del Picchia, Paulo André, Rodolfo Vaz, Simone Ordones, Teuda Bara
Direção Teatral:
Enrique Diaz
Assistente de Direção Teatral:
Bel Garcia
Direção:
Eduardo Coutinho
Lançamento:
2009
Assistente de Direção:
Ernesto Piccolo
Produção Executiva:
João Moreira Salles, Mauricio Andrade Ramos, Guilherme Cezar Coelho
Direção de Produção:
Beth Pessoa
Coordenação de Produção:
Carol Benevides
Direção de Fotografia:
Jacques Cheuiche
Câmera:
Alberto Bellezia, Jacques Cheuiche
Som:
Valéria Ferro
Operação de Som:
Valéria Ferro, Gustavo Campos
Edição:
Jordana Berg
Edição de Som e Mixagem:
Denilson Campos
Coordenação de Pós-produção:
Bianca Costa
Distribuição:
VideoFilmes

Nesse filme, Eduardo Coutinho acompanha o Grupo Galpão, dirigido pelo ator Enrique Diaz, durante os ensaios da peça As Três Irmãs, de Tchekhov, por um período curto de três semanas. Os atores só souberam do texto no dia da filmagem. Coutinho deixou claro que o seu interesse era a experiência da peça e não o seu resultado final, tanto que a peça não teve e nem terá estréia. A peça As Três Irmãs conta a história de Olga, Maria e Irina que, sem perspectivas com a vida levada na província, sonham em voltar para Moscou. É um drama sobre pessoas e problemas aparentemente comuns, mas que podem tornar a vida quase insuportável. As irmãs desejam mudar o rumo das coisas, mas a questão é se vale a pena o esforço. O que acontece vai muito além de uma filmagem do ensaio de uma peça teatral. Eduardo coleta depoimentos pessoais dos atores, suas improvisações, canções. Num processo de aquecimento é solicitado aos atores lembrarem-se de eventos desagradáveis de suas vidas. Cada um traz as suas vivências traumáticas e felizes, deixando aquela dúvida se o que eles estão dizendo é verdade ou encenação.

Trailer

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Viridiana - Luis Buñuel

Viridiana é um filme de 1961, feito na Espanha/México, que conta a história (Drama) vivido por uma bela moça que possuía fortes vínculos religiosos.
Viridiana tinha um tio, com quem viveu durante um tempo, o mesmo era obcecado com a sua beleza e tentava fazer de tudo para seduzi-la. De tanta insistência e repressão, Viridiana resolve deixar a casa. Logo que ela parte, o tio suicida, se enforcando numa árvore.
Com o fato, ela retorna e por seu instinto de caridade, acaba levando os mendigos da região para viver na casa deixada pelo tio. Os mendigos acabam à surpreendendo com tanta desordem e atos inescrupulosos, revelando as verdadeiras facetas.
Em si o filme é rico em referência como cultura, religião, o surrealismo adotado por Buñuel e tragédia, pontos típicos de suas obras. Além disso, é possível perceber sa técnicas de filmagem, como os planos, ângulos das câmeras, cortes já utilizados na época.

terça-feira, 4 de maio de 2010

M - O Vampiro de Düsseldorf, de Fritz Lang- 1931


O filme M- O Vampiro de Düsseldorf, dirigido por Fritz Lang em 1931, é uma das obras mais lendárias e um dos expoentes máximos da sua carreira. Tornou-se um dos grandes clássicos do cinema mundial. Com uma construção cinematográfica carregada de elementos expressionistas e fotografia em preto e branco.
O filme foi inspirado em um assassino real chamado Peter Kürten que em 1929 iniciou uma série de crimes e dizia que matava pelo prazer que sentia em ver o sangue jorrar. Lang utilizou o filme para mostrar o pesadíssimo clima social e político da Alemanha da década de 20 e início da década de 30, denunciando a histeria e o cinismo como novas formas de imposição do poder. Além da presença de grupos paramilitares nazistas.
A partir de uma pista falsa um criminoso deixa a cidade em pânico assassinando meninas. A partir desta intriga inicia-se uma investigação, feita paralelamente pelos homens da justiça e pelos homens da máfia. A construção narrativa nos impulsiona cada vez menos a trama policial e sim na profunda mesquinharia da paranóia popular, revela ao longo do caminho que não são os crimes hediondos que fazem a miséria da sociedade, mas sim, o medo e o julgamento apressado. Por mais que o vampiro de Düsseldorf seja uma figura nojenta, a sociedade aqui retratada por Fritz Lang não é menos monstruosa: tanto o tribunal de mafiosos como o cidadão comum, os anônimos das ruas, todos eles tentam projetar seu ódio no primeiro suspeito à mão. No filme os criminosos e as autoridades policiais são apenas duas faces da mesmíssima moeda, como mostra a montagem paralela das reuniões onde se busca soluções para a caça do assassino de crianças.
Lang brilhantemente deixa o suspense no ar para retratar o assassino. as primeiras aparições são sempre em forma de vulto ou de presença fora de campo. O assassino é primeiro uma sombra, depois um assovio, e por fim um homem filmado de longe e de costas. É só quando os traços da investigação vão ficando mais nítidos pela organização dos mendigos, pela hipótese acertada de ser um homem que já passou por manicômios que podemos ver o rosto do infanticida, primeiro de longe e mais tarde de perto.
E, mais uma vez o gosto pela arquitetura destaca-se em um filme de Lang. O filme começa em um cortiço para enfatizar a penúria material e a origem do desamparo de Elsie Beckmann, passando pelas ruas de uma cidade grande realisticamente construída onde são mostradas vitrines, vendedor de balões, os postes em que se vê o anúncio de recompensa pela captura do infanticida, até o condomínio em que o assassino é descoberto.
Da vertigem da senhora Beckmann quando olha para baixo das escadas procurando sua filha à sensação de labirinto nas cenas de escada do condomínio, Lang consegue extrair de seu espaço cênico exatamente o que deseja.
Vale ressaltar que este foi o primeiro filme falado de Lang e este utiliza dos sons para retratar detalhes de cenas e dos personagens, a começar pelo assassino que descoberto por um cego pelo som que emite; um assovio.
O filme contém planos que também devem ser mencionados: na associação dos mendigos, a câmera vai caminhando para frente, focaliza as mesas em que os mendigos separam os restos recolhidos, jogam cartas, e depois sobe um andar e ultrapassa a janela, instalando-se no escritório em que os líderes do crime organizado montam um plano para caçar o assassino de crianças.
Lang enfrentou muitas dificuldades depois do lançamento do filme; M, foi criticado por altas autoridades nazistas, mas o próprio Hitler era fã de Lang conseguiu impedir sua prisão. Mas logo a situação ficaria insustentável e Lang fugiria do país, refugiando-se nos Estados Unidos.

Videodrome - A síndrome do vídeo - David Cronenberg





Ficha técnica

título original: Videodrome
gênero:Ficção
duração:01 hs 27 min
ano de lançamento:1983
direção: David Cronenberg
roteiro: David Cronenberg
produção:Claude Héroux
música: Howard Shore
fotografia:Mark Irwin
direção de arte:Carol Spier
figurino:Delphine White
edição:Ronald Sanders
efeitos especiais:


Elenco
James Woods (Max Renn)
Sonja Smits (Bianca O'Blivion)
Debbie Harry (Nicki Brand)
Peter Dvorsky (Harlan)
Leslie Carlson (Barry Convex)
Jack Creley (Brian O'Blivion)
Lynne Gorman (Masha)
Julie Khaner (Bridey)
Reiner Schwartz (Moses)
David Bolt (Raphael)
Lally Cadeau (Rena King)
Henry Gomez (Brolley)


David Cronenberg possui em seu currículo uma grande variedade de filmes de horror e ficção científica que são muito cultuados pelos fãs do cinema fantástico. Aborda na maioria das vezes temas polêmicos e não convencionais.
O filme “Videodrome– A Síndrome do Vídeo” possui um caráter diferenciado, numa curiosa mistura entre elementos de ficção científica, horror, sexo, violência e surrealismo.
O empresário Max Renns é o proprietário de uma pequena estação de televisão a cabo, que é conhecida por apresentar programas de sexo e violência.

Max recebe a informação do seu técnico Harlan sobre a captação de uma transmissão com imagens de um programa clandestino onde pessoas eram torturadas e assassinadas. Mais tarde, ao investigar a origem do programa, Max descobre que a transmissão trata-se de um show de televisão chamado “Videodrome”.
Essa experiência secreta, consistia em transmitir imagens de violência que alteravam as percepções de quem assistia, causando danos fatais no cérebro através de um tumor, e criando uma série de efeitos de alucinações bizarras numa mórbida confusão mental entre realidade e fantasia.

A namorada de Renn, Nicki Brand, é seduzida pelo programa tornando-se uma vítima de seus efeitos, e o próprio Max torna-se também um escravo do “Videodrome”.

As cenas de surrealismo envolvendo Max Renn, em sequências de alucinação merecem destaque. Ele explora o interior de seu corpo através de uma enorme fenda aberta na barriga, na qual são colocadas as fitas de vídeo com a programação do “Videodrome”.


Viver a Vida


Viver a Vida
Direção:Jean-Luc Godard

Ano:1962

País:França

Gênero:Drama

Duração:80 min.P&B

Título Original:Vivre Sa Vie

O filme Viver a Vida do diretor Godard nos relata um pequeno episódio da vida de uma jovem garota de programa.
Em francês a expressão Viver a Vida funciona como gíria para tratar de prostituição,o filme então carrega em seu título a tradução do enredo a ser contado.
Bem,vamos a história:

A personagem principal Nana é uma moça jovem que resolve por acasos da vida abandonar seu marido e seu filho para da inicio a uma carreira como atriz,só que para começar essa nova vida ela começa a trabalhar em uma loja de disco,o que não trás muito retorno a ela.Enfrentando dificuldades para pagar o aluguel e tal,Nana é expulsa da casa e então decide ser prostituta.
Logo no primeiro dia em que começa a trabalhar,ela reencontra uma antiga amiga que lhe confessa que se protitui por necessidade.Nana é apresentada a um homem chamado Raul que passa a ser seu cafetão,daí então ela passa a se inrtoduzir cada vez mais no mundo da prostituição.





OUTUBRO


ANÁLISE DO FILME " OUTUBRO"

O filme é uma grande obra desenvolvida por Serguei Einstein em tom de documentário mostrando acontecimentos em Petrogrado são encerrados desde o fim da monarquia, em fevereiro em 1917,até o fim do governo provisório em novembro do mesmo ano. Lênio volta em abril. Em julho, os contra-revolucionários mandam prende-lo.Em outubro os bolschevicks estão prontoa para atacar. Os dez dias que abalaram o mundo.OUTUBRO é ums grande obra cinematográfica desenvolvida com dados históricos através de linguagem simbólicas e metafóras onde há um raciocinío intelectual que procura prender à atenção do espectador, e o espectador pela imagem possa refletir e tirar suas conclusões do significado da mesma. O grande tema é o personagem individualizado desse filme é a própria revolução de OUTUBRO.


No filme de Eisenstein, o ritmo não é um jogo paralelo, há contradições internas, que criando conflitos, provoca a emoção. Exemplo é a cena da abertura da ponte que separa os bairros operários do centro da cidade. A cena é longa, demora para a ponte ficar aberta; e esta cena cria tensão: o cavalo demora para cair no rio .

Segundo Ismail Xavier , Eisenstein procura redefinir conceitos como percepção, forma e conteúdo, de modo a superar a leitura burguesa destes conceitos e propor uma síntese dialética entre a linguagem das imagens e a linguagem da lógica, reunidas na linguagem da cine-dialética (edificação do cinema como lugar específico da fusão entre o sentir e o pensar), como já citado.

Ele procura atingir uma montagem de imagens como forma de escrita pictórica, procurando expor e articular conceitos. Uma cena que reflete a forma como Eisenstein trabalha este conceito é a cena onde aparecem deuses do mundo inteiro, contrastando com imagens da estátua de Napoleão Bonaparte, insígnias militares (medalhas): Religião e Poder. Eisenstein trabalha com o conceito e a simbolização da divindade e também com o conceito de parte-todo .

Outras características merecem serem destacadas: como o tratamento dado às massas: as passeatas tornam-se sujeitos da ação, quebrando, dessa forma, com o preceito da individualidade. Algumas cenas, através da montagem, repete-se várias vezes e sob vários ângulos, exemplo: cena do Ministro da Marinha e do Exército subindo as escadas do Palácio de Inverno.

Finalizando, podemos observar que pelas cenas dos relógios, além do mostrador principal, também tinha uma coroa de pequenos mostradores em redor do maior. Em cada um desses mostradores havia o nome de uma cidade: Londres, Nova York, Paris e Xangai. Cada um mostrava uma hora, em contraste com a hora de Petrogrado, Eisenstein procurou através desta montagem trabalhar com o momento histórico da vitória e instauração do poder soviético com a concepção de tempo. A hora da revolução emergiu através de uma variedade de horas locais, como que fundindo todos os povos na percepção do momento da vitória. Houve uma hora histórica única


segunda-feira, 3 de maio de 2010

O Homem Elefante de David Lynch



O Homem Elefante é um filme de 1980 dirigido por David Lynch e estrelado por Anthony Hopkins, John Hurt, Anne Bancroft e John Gielgud.
Que possui como principais prêmios e indicações:
Oscar 1981 (EUA)
• Recebeu 8 indicações nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (John Hurt), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção.
Globo de Ouro 1982 (EUA)
• Recebeu 4 indicações nas seguintes categorias: Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor, Melhor Ator - Drama (John Hurt) e Melhor Roteiro.
BAFTA 1981 (Reino Unido)
• Ganhou 3 prêmios nas seguintes categorias; Melhor Filme, Melhor Ator (John Hurt) e Melhor Direção de Arte.
• Indicado em 4 categorias: Melhor Diretor, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Edição.
César 1982 (França)
• Melhor Filme Estrangeiro.
O orçamento do filme foi de US$5 milhões. A trama e verídica sendo baseado em manuscritos do dr. Frederick Treves , que na história real encontrou Merrick, em um circo de aberrações, onde se alimentava apenas de batatas e era seguidamente espancado. O inglês John Merrick era portador de uma doença, diagnosticada oficialmente como "Síndrome de Proteus" que provocou terríveis deformidades em 90% do seu corpo.
No filme a maquiagem do Homem-Elefante levava 12 horas para ser feita a cada vez que era aplicada em John Hurt. A trama é mostrada em preto e branco com cenas de contraste, sombra e luz, claro e escuro, som e silêncio. Referindo-se ao impressionismo alemão. A câmara desliza nos personagens de forma delicada como convém ao tema, demonstrando o desagrado das pessoas diante do deformado homem. O filme relata a incapacidade da sociedade de enxergar além da aparência.