quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ópera do Malandro 3º Filme



Ópera do Malandro

Nos Anos 40 malandro elegante e popular figura do boêmio bairro carioca da Lapa explora cantora de cabaré e vive de pequenos trambiques. Até que suerge Ludmila, a filha do dono do cabaré, que pretende tirar proveito da guerra fazendo contrabando
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Ficha Técnica
Título original: Ópera do Malandro
Gênero: Musical
Duração: 100 min.
Lançamento (Brasil): 1985
Direção: Ruy Guerra
Roteiro: Chico Buarque de Hollanda, Orlando Senna e Ruy Guerra
Produção: Ruy Guerra, Austra Cinema e comunicações, MK2 Productions e TF1 Films Productions
Música: Chico Buarque e Chiquinho de Morais
Arranjos: Chiquinho de Morais
Regência: Chiquinho de Morais
Fotografia: Antonio Luis Mendes
Desenho de produção: Irenio Maia e Mauro Monteiro
Figurino: Maria Cecilia Motta
Edição: Idê Lacreta e Mair Tavares
Coreógrafo: Regina Miranda
Elenco
Edson Celulari (Max Overseas)
Cláudia Ohana (Ludmila Struedel)
Elba Ramalho (Margot)
Fábio Sabag (Otto Struedel)
J.C. Violla (Geni)
Wilson Grey (Sátiro)
Maria Sílvia (Victoria Struedel)
Ney Latorraca (Tigrão)
Cláudia Jimenez (Fiorella)
Andreia Dantas (Fichinha)
Ilva Niño (Dóris)
Zenaide (Dorinha Tubão)
Djenane Machado (Shirley Paquete)
Katia Bronstein (Mimi Bibelô)
Lutero Luiz (Porfírio)
Bernard Seygnoux
Conceição Senna
John Doo
Paulo Henrique
Mauro Gorini
Carlos Loffler
Candido Damm
Charle Myara
Gilles Gwizdek
Savvas Karydaris
Alain Vial
Breno Bonin
Angel Morsi (Prostituta)
Angela De Castro (Prostituta)
Denise Telles (Prostituta)
Leticia B. De Mello (Prostituta)
Lia Rodrigues (Prostituta)
Valeria Rowena (Prostituta)
Aluisio Gomes Flores
Carlos Jesus
Claudio Moreno
Christovam Netto
Estevam Santos
Jean-Paul Rajzman
Jitman Vibranoski
Jorge Paulo
Athayde Arcoverde
Breno Moroni
Julio Levy
Marcus Vinícius
Mauro César Cunha
Padilha
Ruben Gabira
Sergio Maia
Thiago Justino
Bebel
Delta Araujo
Fernanda Caetano
Luzia Dos Santos
Maria Odete Garnier
Marina Salomon
Sophie Paznakhet
Pôsters
Premiações
-
Curiosidades
- Recebeu o Título de Malandro nos EUA.
- Estreou na França em 2 de Julho de 1986 e no Canadá em 6 de Setembro de 1986 no Toronto Film Festival.
- Filme inspirado no clássico de John Gray e no musical A Ópera dos Três Vinténs, de Berthold Brecht e Kurt Weill.

- Trilha sonora:
"A Volta do Malandro", de Chico Buarque de Hollanda, por A Gang;
"Las Muchachas de Copacabana", de Chico Buarque de Hollanda, por Elba Ramalho;
"Hino da Repressão", de Chico Buarque de Hollanda, por Ney Latorraca;
"Aquela Mulher", de Chico Buarque de Hollanda, por Edson Celulari;
"Viver de Amor", de Chico Buarque de Hollanda, por As Mariposas;
"Sentimental", de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana;
"Desafio do Malandro", de Chico Buarque de Hollanda, por Edson Celulari and Aquiles;
"O Último Blues", de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana;
"Palavra de Mulher", de Chico Buarque de Hollanda, por Elba Ramalho;
"O Meu Amor", de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana and Elba Ramalho;
"Tango do Covil", de Chico Buarque de Hollanda, por Os Muchachos;
"Uma Canção Desnaturada", de Chico Buarque de Hollanda, por Sueli Costa;
"Rio 42" de Chico Buarque de Hollanda, por As Mariposas;
"Pedaço de Mim" de Chico Buarque de Hollanda, por Cláudia Ohana and Edson Celulari;
"Tema de Geni" de Chico Buarque de Hollanda.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A Serious Man- Um Homem Sério


Direção: Ethan Coen e Joel Coen

Produção: Ethan Coen

Co-produção: Joel Coen

Roteiro: Ethan Coen e Joel Coen

Gênero: Comédia dramática


Elenco: Michael Stuhlbarg é Larry Gopnik
Richard Kind é Arthur Gopnik
Sari Wagner Lennick é Judith Gopnik.
Fred Melamed é Sy Ableman
Aaron Wolff é Danny Gopnik
Jessica McManus é Sarah Gopnik
Adam Arkin é Don Milgram
George Wyner é Rabbi Nachtner
Amy Landecker é Mrs. Samsky
Katherine Borowitz é Mimi Nudell
Fyvush Finkel é Reb Groshkover
Simon Helberg é Rabbi Scott Ginzler
Andrew S. Lentz é Mark Sallerson
Jack Swiler é Howard Altar
Tim Harlan-Marks é o motorista de ônibus
Benjy Portnoe é Ronnie Nudell
Brent Braunschweig é Mitch Brandt
Ari Hoptman é Arlen Finkle
Michael Lerner é Solomon Schlutz
David Kang é Clive
Steve Park é o pai de Clive

O personagem que ganha as telas no novo filme dos irmãos Coen, é um professor de física que vê sua vida desmoronar quando a esposa anuncia que está indo embora de casa para se casar com um outro homem

Larry não só se surpreende com o ocorrido como inicia uma busca ao conhecimento dos seus problemas por meio de um trio de rabinos. Durante o percurso da uma hora e meia de filme, os Coen inserem diferentes tipos de obstáculos para o pacato Larry, tanto no ambiente familiar como no profissional.

Seu filho, Danny, está na semana que comemorará seu bar mitzvah e só pensa em fumar maconha e escutar a banda psicodélica dos anos 60, Jefferson Airplane. Sua filha mais velha, Sarah, quer de qualquer maneira arrecadar uma boa quantidade de dinheiro para fazer uma plástica no nariz. Para isso, rouba pequenas quantias por semana dos pais. Para piorar o cenário catastrófico, o irmão de Larry, Arthur, atravessa uma crise de saúde e dorme no sofá da sala do casal.

Na escola, Larry enfrenta a fúria de um aluno coreano que insatisfeito com sua nota tenta subornar o professor. O pai do estudante surge para colocar ainda mais pimenta na discussão. Ainda no âmbito familiar, Larry tem o vizinho folgado para atormentar seus poucos momentos de paz.

A história se passa em 1967, nos subúrbios de Minneapolis, nos Estados Unidos, em uma comunidade judaica. É o filme mais pessoal de Joel e Ethan Coen, também judeus, que passaram sua infância e adolescência nos subúrbios norte-americanos. O filme responde a diversas questões com simbolismos, contos e tradições do judaísmo.



domingo, 27 de junho de 2010

Rapsódia em Agosto


Diretor: Akira Kurosawa

Lançamento:1991

Duração: 98 min

Genêro: Drama

Elenco: Richard Gere, Fumiko Honma,Hisashi Igawa,

Mitsunori Isaki e outros.

Produção: Ishirô Honda

Rapsódia em Agosto foi um dos últimos filmes dirigidos por Akira Kurosawa e serviu para reconciliar o cineasta com o seu público e crítica japonesa.

Kurosawa apresenta uma reflexão entre o presente e o passado, contando a história de uma família de Nagasaki, que irá fazer uma viagem ao Havaí, atendendo ao convite de parentes.

Uma história familiar, onde uma sobrevivente de Nagasaki fica em casa com seus quatros netos, enquanto os pais das crianças vão até o Havaí, visitar um tio que está no leito de morte. O filme aborda temas como perdão e arrependimento, utilizando recursos metafóricos para produzir sentido.

Sachiko Murase, no papel da vovó Kane mantém diálogos com os netos, trazendo valores morais a serem discutidos, mas a avó possui uma postura de positividade e altruísmo.

Em uma passagem do filme os netos visitam um monumento dedicado à tragédia na cidade e escuta a versão da vovó Kane sobre o ataque, ocorrido em agosto de 1945.

Mais tarde, um sobrinho americano de Kane chega a Nagasaki para conhecer seus parentes nipônicos e os jovens têm a oportunidade de conhecer o outro lado da história, também marcada pela dor e pelo arrependimento.

Rapsódia em Agosto foi um dos filmes mais comerciais de Akira Kurosawa, a obra contou com a presença do ator norte-americano Richard Gere. O filme faz menção a crenças e valores ocidentais, como o consumismo e a supervalorização da cultura americana.

Adriana Menezes

Rapsódia em Agosto

domingo, 20 de junho de 2010

Postagem Final de David Lynch

Em ambas as três obras, não se podem contestar o potencial do diretor. Que trabalha como Chaplin, com os homens, utilizando conflitos de sua própria vida pessoal, como foi percebido em sua primeira obra "Eraserhead", onde os personagens passavam por situações semelhantes ao do seu casamento e o mostro que remetia ao nascimento de sua filha com pés tortos. Porem diferente dele não se preocupa com a compreensão de todos, ao contrario busca a interiorização cada telespectador, como percebido pelas críticas ao filme “Mulholand Drive” traduzido como“Cidade do Sonhos”, compreende o filme a sua maneira, pois trata-se de uma obra cheia de símbolos e de mistério.
Possui uma cena que remete muito a George Melies em “Viagem a Lua”, onde se passa em um teatro o chamado “Cube do Silêncio”, onde a muita fumaça e certo jogo de ilusionismo.
Com uma fotografia impecável em todas as suas obras, particularmente em “O Homem Elefante” feito todo em preto e branco e novamente em “Cidade dos Sonhos, a luz e responsável, junto com som, do drama e a poética das obras, como muito percebido no expressionismo e no cinema noir.
Já em História Real a fotografia busca transmitir a essência do personagem, os planos gerais dão a sensação de o quão frágil e aquele velho diante da trajetória que ia seguir.
Os closes eram para exemplificar seu olhar paterno, com sua persistência. Tudo muito bem elaborado para produzir um filme com uma temática diferente ao que Lynch costumava fazer, porém e claro com um pouco de bizarro por se a história se tratar de velho que ultrapassa o estado em um trator em busca do perdão do seu doente irmão.
Seu ultimo filme “Império dos Sonhos”, lançado em 2008, trás novidades, Lynch trabalha com técnica 3D.

Falando mais sobre David Lynch

Além de dirigir, ele é o responsável pela produção e pelo roteiro da maioria de seus filmes. Um diretor exótico, que consegue deixar sua marca em qualquer trabalho que produza, seja por meio dos aspectos característicos de seus longas, seja pela equipe de produção que se repete a cada projeto, o que faz sua obra ser facilmente reconhecida.
Sempre apaixonado por artes começou como pintor, tendo seu primeiro contato com a pintura aos 14 anos e aos 19 estudou Belas Artes. Com técnica de pintura abstrata seus quadros já tinham um aspecto mórbido. Uma vez enquanto esperava a tinta de uma recém-pintada tela secar, uma mariposa bateu nela e grudou na tinta, ficando lá até morrer. Lynch gostou tanto dessa dicotomia entre o vivo (a mariposa) e o morto (a pintura em si), que não só deixou-a lá, como passou a pôr em seus outros quadros objetos do mundo real, animais mortos, folhas secas ou um pedaço de bife.
Percebendo a maior limitação das artes plásticas (a imobilidade), Lynch decidiu incluir movimento em seus quadros, e assim fez seu primeiro curta de animação, Six Figures Getting Sick (1966), onde seis cabeças esculpidas por ele aparecem vomitando 6 vezes seguidas. Ele ainda viria a fazer mais dois curtas, The Alphabet (1968) e The Grandmother (1970). Com "The Alphabet", Lynch obteve o reconhecimento dos críticos e foi presenteado com uma bolsa de estudos do American Film Institute.
Em 1983 a 1992 ele desenhou para o jornal L.A. Reader a tira de quadrinhos O Cão Mais Bravo do Mundo, sobre um cachorro com tanto ódio de tudo que mal podia se mover, comer ou latir, só rosnava; produziu videoclipes de bandas que gostava, como Rammstein e Roy Orbison.
Só em 1972, ele se dedicou a seu primeiro longa-metragem, do qual fez praticamente tudo: argumento, realização, efeitos especiais, som, montagem e produção. "Eraserhead" tornou-se desde seu lançamento um filme cult aclamado pela crítica e transformou-se num ícone do cinema de vanguarda. Depois vieram “O Homem Elefante”, “Duna”, “Veludo Azul” e vários outros. Mas ele não se contentou em fazer apenas filmes, também produziu séries de TV como Twin Peaks que, dois anos depois, deu origem ao filme Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer (1992). Trabalha com várias mídias como a internet, com uma mini- série feita exclusivamente para o site, a série de 8 capítulos chamada Rabbits, feita em 2002, onde 3 pessoas vestidas de coelhos habitam uma mesma casa. A Câmera nunca se move, não há cortes, nunca sabemos direito o que está acontecendo, e os diálogos estão espalhados aleatoriamente no roteiro.
Mas não para por ai, produziu um musical, que mais tarde foi editado e lançado como o filme Sinfonia Industrial No. 1; e em 2008, Lynch lançou-se como escritor e publicou seu primeiro livro, Em Águas Profundas: Criatividade e Meditação (Gryphus Editora), que apresenta uma mistura de autobiografia, história do cinema, ensaio espiritual e manual de meditação.
Acredita que seus filmes proporcionam às pessoas reações fortes e emocionantes, pois faz com que cada um crie sua própria compreensão da obra e tire suas próprias conclusões. Essa "liberdade de opinião" que o diretor deseja é muito bem sucedida.

Lynch é um realista, e não um surrealista. Talvez ele seja o maior realista de todos, uma vez que ele pretende desmascarar toda a sociedade e mostrar sua verdadeira faceta, e é nada menos que curioso que ele o faça usando-se de uma estética surreal. Mas Lynch não condena essa sociedade em si, e sim o que ela esconde.

Suas técnicas de fotografia em chiaroscuro, o tom barroco, o intenso jogo de luz e sombra de Eraserhead e Homem Elefante, remetente do cinema noir e do expressionismo, para criar a visão de um mundo não-natural, é no uso das cores que ele se destaca. Cortinas vermelhas são uma presença quase que obrigatória em seus filme, para dividir o real do imaginário, como a eletricidade e dualidade.

Lynch sempre trabalhou muito com o som, e de forma tão peculiar que poderíamos fechar nossos olhos e reconhecer qualquer filme dele apenas por este aspecto. No começo do cinema falado, muitos críticos apontaram a nova tecnologia como a morte do cinema, que se havia acabado o mistério e o refinamento, apontando para uma arte banal e vazia. O problema é que, na época, as pessoas não sabiam direito como usar o som, mas Lynch foi dos poucos a realmente entender seu funcionamento. Todo clima do filme vem do som, feito sempre pelo próprio Lynch. Esse clima de terror e medo que predomina em seus filmes seria impossível caso o filme fosse mudo.
"A vida é muito, muito confusa. E os filmes deveriam ser realizados assim também." (David Lynch)



sábado, 19 de junho de 2010

Um pouco mais do diretor Steve Spielberg.

Se tratando de grandes produções e recordes de indicações Spielberg com certeza é umas das maiores referências do cinema contemporâneo, e nos dias de hoje. Não tem como associar um efeito especial, extra terrestres dinossauros, se não associar ao diretor. Apesar ser uma apelativa para aqueles que não tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a sua obra, cabe aqui colocar que Steve Spielberg é muito mais do que isso, sim é uma pessoa cheia de virtudes, porém também de falhas e erros, pois não tem como agradar, e ninguém nasce um “gênio”, nessa trajetória cinematográfica, o diretor teve excelentes obras porém também outras de imaginar que seria ele o diretor.
Porém não me cabe criticá-lo, só me resta fazer resta observação e tirar de exemplo que nada se constrói de um dia para o outro.

Steve começou assistindo filmes na programação da TV, talvez isso seja uma grande característica dele, em mostrar em cenas. Utilizou de efeitos especiais, ou melhor trouxe isso com mais frequência na década de 90 com seus filmes. Apesar de isso hoje em dia se torna clichê, (efeitos) acaba hoje em dia sendo algo que fomenta o que podemos de dizer de cinema 3D, acredito que pela época a proposta de Spielberg, levou muitas pessoas para salas de cinema, e que muitos tenham criticado, como o som foi criticado no cinema mudo, e até como o 3D vem também sendo criticado. Afinal sempre existiram pessoas inovadoras, e aquelas arcaicas que gostam do antigo, e não estão preparadas para o novo.

Mas o mestre dos efeito não é feito de efeitos, mas também de um conhecimento genial, aponto de te questionar simplesmente com imagens rápidas e dependendo poucas falas pra te explicar o que ele que falar. É só assistir seu filmes que notaram, e também um diretor totalmente sonoro, é só assistir “Amblin” seu curta de quase 27 minutos onde os dois personagens, uma garota e um rapaz seguem viajem pela estrada, depois de se encontrarem por acaso, e não falam nenhuma palavra. Outro exemplo é Tubarão outra obra do diretor que apenas imagens e som ele demonstra que algo perigoso está por perto.

Steve Spielberg com certeza contribuiu muito para história do cinema, e acaba sendo uma das maiores referências para novos diretos, atores no mundo da 7ª arte.

(Por Vleydson Constantino dos Santos, aluno do 6° Comunicação Social)

3º Filme - Abril Despedaçado - Walter Salles


O Filme é uma adaptação do livro homônimo do albanês Ismail Kadaré e adaptado para o cinema sob a direção de Walter Salles o filme “Abril Despedaçado” Conta a historia entre duas famílias, os Breves e a Ferreira, que há anos mantêm uma sangrenta disputa pela posse de terras, O sangue estampado na camisa de Inácio, o filho mais velho recentemente assassinado, tornou-se amarelo, e agora cabe ao jovem Tonho vingar, sozinho, a morte do irmão. Vivendo no que restou da propriedade dos Breves, Tonho e o filho caçula, conhecido apenas como Menino, passam os dias a ajudar os pais na bolandeira, esmagando cana para fazer a rapadura que irão vender na cidade. A falta de perspectivas é alterada com a passagem de dois artistas circenses, a jovem mulher que engole fogo e é trapezista, Clara; desperta em Tonho o desejo de se opor à morte certa; o anjo cor de jambo no vôo do trapézio o inspira esperança para enfrentar a triste sina. em Abril de 1910 neste sertão brasileiro, O menino não quer mais ver a morte, por esse motivo torce para que Tonho fuja do infortúnio que seu tirano pai insiste em chamar de honra. O menino voa no balanço. A moenda com suas engrenagens continuam a girar. E o sangue da camisa já amarelou, chega o momento do confronto sorrateiro em que Tonho mergulha na escuridão para surpreender sua vítima. Do outro lado, a família rival o espera.

Sinopse
Em 1910, no sertão brasileiro, vive um jovem de vinte anos que passa a ser estimulado pelo pai para vingar a morte de seu irmão mais velho, assassinado por uma família rival, que ele só poderá matar, quando a blusa que seu irmão mais velho estava quando morreu amarelar.

Elenco:
Rodrigo Santoro.... Tonho
José Dumont.... pai
Rita Assemany.... mãe
Luiz Carlos Vasconcelos.... Salustiano
Ravi Ramos Lacerda.... Pacu
Flávia Marco Antônio.... Clara
Everaldo Pontes.... velho cego
Wagner Moura.... Matheus
Gero Camilo.... Reginaldo
Othon Bastos.... Sr. Lourenço
Vinícius de Oliveira.... membro da família Ferreira
Caio Junqueira.... Inácio
Mariana Loureiro.... viúva
Servilio de Holanda.... Isaías

Ficha técnica: Título original: Abril Despedaçado
gênero: Drama
duração: 01 hs 45 min
ano de lançamento:2001
site oficial: http://www.abrildespedacado.com.br/
estúdio: Video Filmes / Haut et Court / Bac Films / Dan Valley Film AG
distribuidora: Miramax Films / Columbia TriStar do Brasil
direção: Walter Salles
roteiro: Walter Salles, Sérgio Machado e Karim Aïnouz, baseado em livro de Ismail Kadará
produção: Arthur Cohn
música: Antônio Pinto
fotografia: Walter Carvalho
direção de arte: Cássio Amarante
figurino: Cao Albuquerque
edição: Isabelle Rathery
efeitos especiais:

sábado, 12 de junho de 2010

O Segredo do Abismo - Parte 01

Último Filme: " Segredos do Abismo"


SNOPSE:

Um submarino Nuclear USS Montana naufraga em alto mar, atacado misteriosamente por uma nave não identificado tripulado por Alienígenas. O submarino naufragado está à beira do abismo e sem o menor contato, enqunto uma Plataforma Civil de Exploração de petróleo, se vê repentinamente com a missão de resgatar os 156 tripulantes do submarino. Um mergulhador logo está imerso em uma odisseia espetacular a mais de 7000 metros de profundidade, quando se depara com os seres alienígenas provalvelmente responsáveis pelo naufrágio do submarino. Forças misteriosas que têm o poder de mudar o mundo ou destruí-lo. Apesar de a equipe especial da marinha, propriamente o mergulhador saber a localização do submarino, a operação se torna ainda mais arriscada pelo furacão que aproximava do local.


COMENTÀRIO:


O filme é uma mistura de drama, aventura e suspense de primeira qualidade. Os efeitos sonoros, visuais somados à ótima direção e trilha fazem o filme ficar perfeito. O som e a fotografia forma muito bem trabalhados. O desfecho da " Película" é surpreendente, faz nos refeltir sobre certas ações e políticas do HOMEM, no âmbito global.


ELENCO:


Edd Harris (Virgil "Bud" Brigmam)

Mary Elisabeth Mastrantonio ( Lindsay Brigman)

Michael Biehn ( Tenente Hiram Coffey)

Leo Burmester ( DeVries)

Todd Graff ( Allan Carnes)

John Bedford Lloyd ( Jammer Willis)

J. C. Quinn ( " Sonny Dawson)

Kimberly Scott ( Lisa Standing)

Kidd Brewer Jr ( Lew Finder)

George Robert Klek ( Wilhite)

Christopher Murphy ( Shoenick)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Um pouco mais de Michelangelo Antonioni – Post Final

Nome: Michelangelo Antonioni

Natural de: Ferrara, Emilia-Romagna, Itália

Nascimento: 09/01/1912

Falecimento: 30/07/2007

Graduou-se em economia na Universidade de Bolonha. Chegando a Roma em 1940 estudou no Centro Sperimentale di Cinematografia na Cinecittà, onde conheceu alguns dos artistas com quem acabou cooperando nos anos futuros; entre eles Roberto Rossellini.

Sua obra influenciou o trabalho de grandes nomes da sétima arte, entre eles, Martin Scorsese, que o descrevia como "um poeta com uma câmera", e o brasileiro Walter Salles, que atribui seu ingresso na carreira cinematográfica a filmes do italiano.

O diretor Ingmar Bergman uma vez disse que admirava alguns dos filmes do Antonioni por serem desinteressados e algumas vezes visionários. Os seus filmes tendem a ter muito poucos planos e diálogos, e muito do tempo é gasto em longas e lentas sequências, como uma sequência contínua de dez minutos em The Passenger, ou muitas cenas em La notte que mostram uma mulher simplesmente vagando silenciosamente pela cidade a observar outras pessoas. Seus filmes são repletos de beleza visual, e possuem uma captação perfeita da alienação dos personagens, estilo com pouco movimento, e de ritmo lento.

Seu cinema é marcado pela obsessão da imagem e a busca de uma linguagem formal e estética, com cenas longas e lentas, servia, na realidade, para indagar o interior de suas personagens, num espaço enigmático.

Curiosidades

- Em 1985 sofreu um derrame, que deixou parte de seu corpo paralizado e o impossibilitou de falar.
- Teve o Oscar que ganhou roubado de sua casa, em dezembro de 1996.

domingo, 6 de junho de 2010

3° Filme Encurralado - Steven Spielberg



Encurralado
Titulo original: (Duel)
Lançamento: 1971 (EUA)
Direção: Steven Spielberg
Atores: Dennis Weaver , Jacqueline Scott , Eddie Firestone , Lou Frizzell , Gene Dynarski
Duração: 90 min
Gênero: Suspense



O primeiro filme do renomado diretor Steven Spielberg traz diversas características, e referências, melhor dizendo uma forte referência ao mestre ao suspense, Alfred Hitchcock. Porém o filme foi feito especialmente para TV e não para o cinema. Sendo mais tarde devido ao status que o diretor conquistou, acabou sendo bastante procurado.

O filme se passa quase todo na estrada, onde o personagem principal Devid Mann (Dennis Weaver) que ao sair de sua casa em seu destino, é interceptado pelo caminhão, assim se inicia toda a trama e a perseguição. Ao contrário das super produções de Spielberg, porém nesse filme o diretor não utilizou recursos de efeito especiais, acredito que pela época, e também pode se colocar aqui que o diretor mostra que pode fazer bons filmes sem uma grande verba, muitos truques de cinema.

Não vejo como um grande filme, pois chega ser mais engraçado do que assustador, e ao mesmo tempo da uma sensação que o Spielberg se perde e filme se torna demorado ao seu fim. Com um número pequeno de pessoas em seu elenco o filme da algumas variadas durante o enredo, porém se torna cansativo.

O que tem de referência nele é o suspense que Alfred Hitchcock produziu em seus filmes, porém muito longe de ser um suspense como o de Hitchcock, chegando ser até engraçado e tolo. Uma referência sonora que tem no filme é uma determinada cena, em que o ator ao pedir ajuda a um casal de velhos na estrada, o caminhão "assassino" volta de marcha ré para atacá-los. Nisso entra o que podemos de dizer de ostinatos sonoros aos violinos tocados em “Psicose” ( Psycho 60).

Tirando a inexperiência de Steven Spielberg, o filme tem diversos ângulos e planos de câmera porém nada mais do que isso. Vale a pena assistir para aqueles que só conhecem os trabalhos mais conhecidos e famosos, como Jurasic Park, Indiana Jones ,E.T entre outros...

ficha técnica:

* título original:Duel
* gênero:Ficção
* duração:01 hs 30 min
* ano de lançamento:1971
* site oficial:
* estúdio:Universal TV
* distribuidora:
* direção: Steven Spielberg
* roteiro:Richard Matheson
* produção:George Eckstein
* música:Billy Goldenberg
* fotografia:Jack A. Marta
* direção de arte:Robert S. Smith
* figurino:
* edição:Frank Morriss
* efeitos especiais:

sinopse:
Homem de negócios dirigindo sozinho em uma estrada secundária de repente se vê perseguido por motorista de caminhão. Depois de algum tempo, ele chega a conclusão de que aquele motorista pretende matá-lo.
elenco:

* Dennis Weaver (David Mann)
* Jacqueline Scott (Sra. Mann)
* Eddie Firestone (Dono do café)
* Lou Frizzell (Motorista de ônibus)
* Gene Dynarski (Homem no café)
* Tim Herbert (Atendente no posto de gasolina)
* Shirley O'Hara (Garçonete)
* Charles Seel
* Lucille Benson

Fontes: Adoro Cinema, Omelete

Um pouco mais sobre o diretor Hector Babenco,Filmografia e curiosidades.

Hector Eduardo Babenco


Nascido na Argentina em 1948, Hector Babenco fixou residência no Brasil em 1969. Rodou seu primeiro longa-metragem, O Rei da Noite, em 1975. Lúcio Flávio, Passageiro da Agonia, com Reginaldo Farias no papel principal, foi o filme que chamou a atenção do público e da crítica para o seu modo de fazer cinema. A consagração viria em 1981 com o polêmico Pixote, a Lei do Mais Fraco. Além da interpretação de Marília Pêra como uma prostituta, o filme trouxe ainda atores amadores, como o menino de 10 anos Fernando Ramos da Silva (que foi morto pela polícia em 1987). Entre outras premiações, o trabalho foi eleito o melhor filme estrangeiro do ano pela Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles.Em 1984, Babenco fez aquela que se tornaria sua obra mais conhecida, O Beijo da Mulher Aranha. Co-produzido por estrangeiros, o filme contou com William Hurt e Raul Julia, além de Sônia Braga. Baseado em um livro do escritor argentino Manuel Puig, a obra foi indicada para quatro Oscar, incluindo filme e diretor, levando o de melhor ator para William Hurt, que já tinha saído vencedor no festival de Cannes. Depois disso, fez Ironweed com Jack Nicholson e Meryl Streep e Brincando nos Campos do Senhor com Tom Berenger, Daryll Hannah, Kathy Bates e John Lightgow.Recuperando-se de um transplante de medula óssea para combater um câncer do sistema linfático, Babenco lança Coração Iluminado em 1999, onde conta reminiscências de sua adolescência e dirige, entre outros, sua ex-mulher Xuxa Lopes. Em 2001 deu início a um novo longa baseado no livro Estação Carandiru de Dráuzio Varella. Uma grande produção para os padrões brasileiros, Carandiru tem data de estréia prevista para o fim de 2002.

Curiosidades
- Viveu na Argentina até os 17 anos, onde trabalhava como alfaiate. Mudou-se para o Brasil aos 19 anos, após ter morado durante 2 anos em diversos países da Europa.- Obteve a nacionalidade brasileira em 1977.- Trabalhou como extra em filmes dos diretores espanhóis Sergio Corbucci, Giorgio Ferroni e Mario Camus.
- É casado com a atriz Bárbara Paz
Premiações
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Diretor, por "O Beijo da Mulher-Aranha" (1984).- Ganhou o Leopardo de Prata, no Festival de Locarno, por "Pixote - A Lei do Mais Fraco" (1980).- Recebeu 2 indicações ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Diretor, por "Coração Iluminado" (1998) e "Carandiru" (2003). Venceu por "Carandiru". - Ganhou o Prêmio do Público, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, por "Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia" (1977).



Filmografia

Para 2010, a Europa prepara uma caixa com oito títulos do diretor para serem lançados em DVD.
Além de Lúcio Flávio, o passageiro da Agonia (1977), Brincando nos Campos do Senhor (1991), O Rei da Noite (1975) e o Beijo da Mulher Aranha (1985), estarão presentes na coleção Coração Iluminado (1996), Carandiru (2003) e O Passa­­do (2007), já disponíveis no mercado. Apenas um filme ficou de fora: Ironweed (1987), adaptação do romance vencedor do prêmio Pulitzer Vernônia, do americano William Kennedy. Babenco (e a distribuidora brasileira) não conseguiu negociar os direitos de lançamento em DVD da produção, estrelada por Jack Nicholson e Meryl Streep, ambos indicados ao Oscar por suas atuações, Nos EUA, o filme foi distribuído nas telas pela TriStar, estúdio integrante da Columbia Pictures (hoje pertencente à holding Sony Pictures).

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Amacio Mazzaropi

O Puritano da Rua Augusta (1965)

Gênero: Comédia, ficção, 102 mim, livre - PeB

O Puritano da Rua Augusta, 18º filme de Amacio Mazzaropi, terceiro como diretor solo. Nesta película ele critica o fanatismo religioso, que banaliza a palavra pecado, maiôs, rock e a libertinagem são pecados combatidos por Mazzaropi e sua trupe.

Mazzaropi mesmo interpretando um rico industrial, mantém os trejeitos do Jeca Tatu, o caminhado, o sotaque e algumas piadas. Este filme deixa a deseja, foi classificado por muitos críticos como o pior filme preto e branco do Mazzaropi. Notamos logo no roteiro que eles têm razão, a película traz diálogos fracos e piadas de outros filmes do Amacio.

A direção do eterno Jeca cometeu vários erros, principalmente em relação à direção dos personagens secundários e figurante, além de terem participações fracas nos diálogos, eles parecem perdidos nas cenas.

O filme tem várias internas, e a fotografia incomoda, pois notasse sombras duras e em muitos momentos sombras duplas, além de utilizarem poucos planos de câmera. A montagem não segue a linha do primeiro filme analisado, como a fotografia e roteiro não conseguem acompanhar a genialidade do ator Mazzaropi, que é a grande atração a película traz para nós que aprendemos a gostar do cinema nacional.

Amacio Mazzaropi foi mais que um diretor, um ator, um produtor, roteirista. Mazzaropi foi um homem que sonhou com o cinema verde e amarelo como um cinema de qualidade, cinema de verdade, todo o empenho deste homem é uma dose de ânimo a todos que fazem cinema no Brasil.

Sinopse: Pai de família extremamente conservador deixa os filhos loucos com sua mania de manter a moral e os bons costumes sempre em primeiro lugar. Após sofrer um ataque do coração, nada mais vai ser como antes: ele passa a se comportar como um jovem outra vez, muda o cabelo, as roupas e até o gosto pela música.

Direção, produção e argumento: Amacio Mazzaropi
Assistente de Direção: John Doo
Roteiro: Alvim Barbosa, Amacio Mazzaropi
Fotografia:
Giorgio Attili
Câmera
: Geraldo Gabriel
Assistente de Câmera: Rosalvo Caçador

Foquista: Maciel Afonso Fraga

Engenheiro de Som:
Constantino Warnowsky
Assistente:
Alexandre Warnowsky
Microfonista
: Miguel Segatto
Montagem:
Mauro Alice
M
aquilagem: Maury Viveiros
Música:
Hector Lagna Fietta

Produtora e Distribuidora: PAM Filmes

Elenco : Amacio Mazzaropi, Marly Marley, Marina Freire, Elisabeth Hartman, Edgard, Henricão, Gladys, Julia Kovacs, Darla, Marlene Rocha, Carlos Garcia, Zéluiz Batista Pinho, Claudio Maria, Augusto César Ribeiro, Aristides M. Ferreira, Cleusa Maria, Etelvina dos Santos, Humberto Militello, Durvalino Simões, Sonia Maria dos Santos, João Batista de Souza, Celso F. Guizard.