segunda-feira, 17 de maio de 2010

Baile Perfumado 1997 (Lírio Ferreira) 3°filme

“Baile Perfumado”, premiada ficção brasileira dirigida por Paulo Caldas e Lírio Ferreira.

InformçõesTécnicas:
País:Brasil
Áudio:Português
Distribuidora:Riofilmes

Ficha Técnica
Título original: Baile Perfumado
Gêneros: Drama
Tempo: 7min
Ano: 1997
Direção: Lírio Ferreirae Paulo Caldas
Roteiro: Hilton Lacveda, LírioFerreira, PauloCaldas e Paulo Jacionto dosReis

Compositor: Frejá, Sergio Siba,Chico Science, Paulo Rfel e Luicio Maia
Produtor: Aramis Trinadade, Marcelo Pinheiro, Lírio Ferreira, Germano Coelho e Paulo Caldas
Editor: Vânia Debs
Desenhista de Produção: Adão Pinheiro

Elenco:

Jofre Soares(Padre Cícero)
Duda Mamberti (Benjamin Abrahão)
Cláudio Mamberti (Cel. João Libório)
Germano Haiut (Ademar Albuquerque)
Chico Díaz (Cel. Zé de Zito)
John Donovan (The Boy)
Manoel Constantino
Geninha da Rosa Borges (Arminda)
Daniela Mastroianni (Recife's Woman)
Giovanna Gold (Jacobina)
Luiz Carlos Vasconcelos (Lampião)
Aramis Trindade (Tenente Lindalvo Rosas)
Roger de Renor

Sinopse:
O filme é um drama histórico. Retrata o Brasil dos anos 30. Inspirado no único registro fotográfico do encontro entre o Padre Cícero e o cangaceiro Virgulino Ferreira Lampião, o comerciante libanês Benjamin Abrahão investe todos os seus recursos numa nova empreitada. Com o advento do cinema, ele pretende realizar um filme com o Lampiao e seu bando. Após endividar-se para conseguir o equipamento de filmagem, Abrahão inicia uma busca pelo sertão pernambucano, fazendo contato com os coronéis da região para chegar até João Libório, fazendeiro amigo de Lampião e que possibilitará o encontro de ambos. Disputas entre coronéis, a ação da polícia e a ação do governo federal, descontente da repercussão de um filme que retrata favoravelmente um criminoso, serão empecilhos que colocarão em risco a própria vida de Abrahão.

Comentário: Baile Perfumado é tranqüilamente considerado, junto com Central do Brasil, o melhor filme brasileiro da década de 90. Em termos de narrativa, porém, diferencia-se de seu contemporâneo na maneira vibrante e inovadora com que a câmera dos diretores Lírio Ferreira e Paulo Caldas voltam-se para o cangaço, tema que parecia esgotado e que ressurge com uma fotografia ousada e uma impressionante trilha sonora. Utilizando-se do passado para comentar o presente, os diretores mostram aqui a ação da modernidade, de cujos efeitos nem mitos como Lampião escaparam: endinheirado e vaidoso, o cangaceiro em sua fase final não hesitava em ostentar riqueza, e se permitia ao bando o deleite de bailes regados a bebida e perfume francês, também não se furtava a viajar, disfarçado, com Maria Bonita, até a capital pernambucana só para ir ao cinema. Razão tanto do apogeu quanto da ruína (o filme sugere que o bando teria sido aniquilado pelos homens de João Libório, e não pelas armas do governo)., Tu, Eles, e no teatro, dirigindo o instigante espetáculo Vau da Sarapalha. (M. L.)

PRÊMIOS:- FESTIVAL DE BRASÍLIA. 1996: Venceu 3 prêmios no Festival de Brasília, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Aramis Trindade) e Melhor Cenografia.- FESTIVAL DE HAVANA. 1997(CUBA) Vencau a categoria de Melhor Pôster (cartaz).
Prêmio APCA: Venceu nas categorias de melhor trilha sonora e melhor ator coadjuvante (Luiz Carlos Vasconcelos).

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