Ficha técnica:
• Título original: Sabrina
• Gênero: Comédia Romântica
• Duração: 1 h53 min
• Ano de lançamento: 1954
• Estúdio: Paramount Pictures
• Distribuidora: Paramount Pictures
• Direção: Billy Wilder
• Roteiro: Billy Wilder, Samuel A. Taylor e Ernest Lehman, baseado em peça de Samuel A. Taylor
• Produção: Billy Wilder
• Música: Frederick Hollander
• Fotografia: Charles Lang
• Direção de arte: Hal Pereira e Walter H. Tyler
• Figurino: Hubert de Givenchy e Edith Head
• Edição: Arthur P. Schmidt
Elenco:
Humphrey Bogart (Linus Larrabee)
Audrey Hepburn (Sabrina Fairchild)
William Holden (David Larrabee)
Walter Hampden (Oliver Larrabee)
John Williams (Thomas Fairchild)
Martha Hyer (Elizabeth Tyson)
Joan Vohs (Gretchen Van Horn)
Marcel Dalio (Barão St. Fontanel)
Marcel Hillaire (Professor)
Nella Walker (Maude Larrabee)
Sinopse:
Bogie e Holden são os multimilionários irmãos Larabee, de Long Island. Bogie é um alto executivo incansável que dirige os negócios da família e não tem tempo para o amor, diversão ou lazer. Holden, que já casou e divorciou três vezes, gasta todo seu tempo com diversão, noitadas e mulheres, é um playboy incorrigível. Os dois trabalham nos negócios da família, mas Holden nunca aparece no escritório. Sabrina, vivida por Audrey Hepburn, é a filha do chofer da mansão que depois de viver dois anos em Paris volta para Long Island. Sabrina tornou-se uma mulher fina, elegante e muito bonita que irá chamar a atenção de Bogie e Holden. Aquela garota tímida e sem graça não é mais a mesma, tornando-se o alvo da paixão dos dois irmãos. Como ela sempre foi apaixonada pelo irmão caçula, tudo seria muito fácil de acontecer. Mas se os dois se casarem um poderosa fusão poderá ser prejudicada, assim o irmão empresário decide intervir mas, também acaba se apaixonando.
“Sabrina” é baseado numa peça teatral que só iria estrear na Broadway depois do filme e assim mesmo com sucesso relativo.
Sabrina é daqueles filmes leves, gostosos de se ver. A versão original é bem superior à refilmagem estrelada por Harrison Ford em 1995, em todos os sentidos possíveis. A começar pela própria história, que na versão original contém vários detalhes que foram retirados da refilmagem, como a tentativa de suicídio de Sabrina e boa parte de sua passagem por Paris. É verdade que nos dias atuais alguns pontos da trama original soam ingênuos, mas por outro lado isto traz ainda mais a sensação de que o que se vê na tela é apenas uma fábula. Já em relação aos atores, o principal destaque sem sombra de dúvidas é Audrey Hepburn, que brilha na tela como a personagem principal. Billy mais uma vez opta por colocar em cena mulherres lindas que mais tarde vão se transformar em estrelas de Hollywood. William Holden, Humphrey Bogart e ainda Walter Hampden também se saem bem, servindo como bons coadjuvantes para o brilho de Hepburn.
Apesar de ser um filme inimitável desse género, utiliza uma bela moça para retratar uma fórmula que ainda é utilizada nos dias de hoje, tanto em outros filmes, como também séries e até mesmo novelas televisivas. A protagonista é Audrey Hepburn que desempenha a charmosa personagem, Sabrina, a filha do motorista da avantajada família Larrabee, que sente atraída pelo filho mais novo, David (William Holden – Sunset Boulevard), contudo ele é um playboy da alta sociedade que se encontra comprometido com a filha de uma família igualmente rica, que servirá para abrir novas portas aos negócios familiares. Entretanto Sabrina segue para uma escola de culinária em Paris e regressa de forma exuberante, encantando o próprio David, que anteriormente não lhe prestava atenção. O rapaz fica louco por Sabrina, o que não agrada nada á família que vê a situação como um risco para o futuro casamento, o irmão mais velho, Linus (Humphrey Bogart – Casablanca) tentará de tudo para encaminhar a Bela de volta a Paris, para isso terá que faze-la apaixonar por ele.
No geral ele é um filme que mostra o divertimento em forma de romance com a finalidade de entreter um vasto público, nos dias de hoje continua a ser uma das melhores comédias românticas, assim como Quanto mais Quente Melhor.
A fotografia do filme é impressionante. As imagens são lindas, o peb nos mostra como os clássicos continuam vivos e servindo de inspiração para muito artista.
Excelente história, excelente trio de protagonistas. O diretor Billy Wilder era mesmo genial e versátil como poucos. Um clássico, sem dúvida. Ele mesmo definiu a fórmula: “o segredo é criar um clima adequado a partir de meia dúzia de achados”. O mais importante foi contar com Audrey Hepburn.
Ela é vista como a única estrela do passado que ainda tem público, que ainda é popular e continua vendendo, não é Marilyn Monroe como alguns podem pensar, mas sua antiga rival, Audrey Hepburn.
Nunca ouve uma estrela como Audrey. Nem antes, nem depois. Nos anos 50 quando predominavam as loiras à la Marilyn Monroe, Audrey conseguiu se tornar não apenas um mito, mas também atriz respeitada.
Era toda classe, elegância, charme, discrição. E por uma boa razão. Audrey era realmente descendente de nobres, nasceu em 4 de maio de 1929, em Bruxelas na Bélgica, filha de um banqueiro inglês e a mãe uma Duquesa holandesa.
Embora tenha se casado duas vezes, nunca se envolveu em escândalo, concluindo a vida como a Embaixadora de Unicef, viajando pelos países pobres tentando ajudar as crianças desamparadas. Tanto que em 1993, ganhou postumamente da Academia o prêmio Jean Hesholt por seu trabalho de caridade.
Audrey teve várias indicações ao Oscar, por Sabrina ; Uma Cruz à Beira do Abismo/The Nun´s Story ; Bonequinha de Luxo, e Um Clarão nas Trevas ).
Este foi seu segundo filme como estrela, ainda antes de receber o Oscar por A Princesa e o Plebeu.
Na época Audrey e William tiveram um romance, apesar dele ser ainda casado com a atriz Brenda Marshall e contam que só não se casaram por ele tinha feito vasectomia e não poderia ter filhos
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