segunda-feira, 5 de abril de 2010

Filme Metropolis -1926



Direção: Fritz Lang Roteiro: Fritz Lang e Thea Von Harbou Fotografia: Karl Freund e Gunther Rittau Produção: Erich Pommer Música: Gottfried Huppertz Efeitos Especiais: Eugene Schufftan Elenco: Brigitte Helm (Maria), Alfred Abel (John Fredersen), Gustav Frohlich (Freder), Rudolph Klein-Rogge (Rotwang), Heinrich George, Fritz Rasp. Entre os maiores clássicos de ficção científica mundial e um grande expoente do cinema expressionista alemão da década de 20, "Metrópolis", filme mudo em preto e branco dirigido por Fritz Lang em 1926. O filme impressiona por seu visual futurista, com cenários e efeitos especiais fantásticos descrevendo uma enorme megalópole controlada por poderosos industriais que utilizam a força de trabalho braçal de uma população renegada e condenada à escravidão. Em seu roteiro é notório ideologias políticas através de metáforas com a Alemanha da época. Um clássico do cinema com impressionante roteiro e interpretação do elenco, dando destaque a cena da transformação do sensual robô em um clone de Maria. O laboratório do cientista louco, com inúmeras máquinas elétricas influenciou outras obras a seguir O cientista Rotwang encarnou o personagem insano em meio as suas experiências científicas ameaçadoras para a humanidade, o que seria visto em inúmeras produções de ficção científica dos anos seguintes. Existem relatos de que “Metrópolis”, influenciou em todas as histórias de ficção científica posterior, desde a concepção das imensas cidades do futuro, a apresentação de um dos mais famosos robôs de todos os tempos. O filme se passa no ano de 2026, exatamente cem anos a frente de sua produção. Nesse futuro, o mundo está dividido em duas classes sociais distintas, a elite dominante que planeja que vive na superfície, rodeadas por um fluxo constante de trens, carros e veículos voadores, e os operários vivendo como escravos em sua cidade nas profundezas muito abaixo do solo. Entre eles estão as grandiosas máquinas. Essas monstruosas máquinas, eram repletas de grandes alavancas de acionamento, luzes piscando para todos os lados, painéis enormes cobertos de relógios, mostradores analógicos, manípulos e válvulas de todos os tipos. Elas representavam a energia que mantinha o luxo para os ricos de Metrópolis e ao mesmo tempo eram os instrumentos de tortura para os pobres que a operavam incessantemente. Entre os trabalhadores; Maria filha de um dos operários dava palestra pregando a paz entre as duas classes sociais. Freder o filho de importante dirigente da cidade conhece Maria e se apaixona por ela, dando início a luta pela igualdade social. Para compreender a amada ele se desfaça de funcionário e vai até as profundezas para conhecer o trabalho dos operários. Enquanto isso um dos dirigentes solicita a um louco cientista criador de fantásticos robôs, que aprisionasse Maria e criasse um andróide da mesma que ao invés de pregar a paz incitasse a discórdia entre eles. Os funcionários se voltam contra Maria e a queimam como uma bruxa, na fogueira o robô então volta a sua forma original; uma armadura de aço. Nesse momento a verdadeira Maria consegue escapar do laboratório onde estava presa e junto com Freder salva os operários de uma inundação. Freder e o cientista lutam no topo de um prédio e culmina com a morte do cientista em uma queda fatal. Finalmente Freder consegue selar a paz com um aperto de mãos ente o líder dos trabalhadores e o dirigente.







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