Cidadão Kane

Welles tinha 25 anos, quando dirigiu e produziu o filme Cidadão Kane, o diretor novato recebeu da produtora carta branca para dirigir, ele fez um filme no qual se identificavam. A história tem como o repórter Thompson, conta trajetória do empresário da imprensa Charles Foster Kane. A morte de Kane comovera a nação e descobrir o porquê daquela palavra se torna uma obsessão para o jornalista, que acredita poder encontrar nela a chave do significado daquela vida. Kane herda uma fortuna e deixa de viver com os pais para ser criado por um banqueiro, Walter Parks Thatcher, Dentre todos os negócios que passam às suas mãos na maioridade, resolve dedicar se a um dos menos rentáveis: um jornal convencional e pouco influente.
Depois de dois casamentos fracassados, passa seus últimos dias sozinho no palácio que construiu e para o qual levou tudo que o dinheiro podia comprar desde obras de arte de valor inestimável até os animais mais exóticos do planeta.
O filme faz uso de sombras, tem longas seqüências sem cortes, mostra tomadas de baixo para cima, distorce imagens para aumentar a carga dramática; a iluminação é pouco convencional, o foco transita do primeiro plano para o background, os diálogos são sobrepostos e os closes usados com contenção. O personagem central vai, aos poucos, perdendo suas virtudes e aumentando seus defeitos. Sua trajetória, no entanto, encerra muito do sonho americano: idealismo, espírito de iniciativa, fama, dinheiro, poder, mulheres, imortalidade.
Prêmios:
Oscar: Vencedor dos Prêmio de Melhor Roteiro - Indicação aos Prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Direção de Arte, Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som e Melhor Fotografia.
Associação de Críticos de Nova York: Vencedor do Prêmio de Melhor Filme.