segunda-feira, 15 de março de 2010

A TROCA - CLINT EASTWOOD

CLINT EASTWOOD





“A TROCA” é um filme baseado em fatos reais, retratando um ocorrido numa antiga Los Angeles, onde a corrupção e o fracasso contínuo da polícia deixavam a população desconfiada e a imprensa atiçada. Em cima desse conceito a história começa a se construir.
Nos anos de 1970, Eastwood fazia vingadores se levantarem contra a ordem social, comandada por poderosos sempre corrompidos até o cerne. O vingador vingava, não para restabelecer uma ordem justa, mas para destruí-la naquilo que estava ao seu alcance. Encontrava refúgio em comunidades de “outsiders”, em meio à gente desprezada, mas leal, sincera, verdadeira.
“A Troca” expõe a luta individual capaz de enfrentar o complô dos interesses sujos e das mentiras infames. O sonho da comunidade permanece embora mais tênue e transformado, não mais na antiga comunitária, mas em certas afinidades, algumas éticas, outras mais difíceis de explicar.
Em 1928, Christine, mãe solteira, se despede do filho de 9 anos, Walter, e sai para trabalhar. Ao retornar a casa, ela descobre que seu filho desaparecera. Inicia, então, uma busca exaustiva até que, cinco meses depois, uma criança é trazida pela polícia. Atordoada, Christine é convencida a levar o menino para casa.
Mas o fato dela sempre ter na cabeça que aquele garoto não era seu filho a faz continuar em frente na busca de seu verdadeiro filho, enfrentando a opinião pública, a polícia e todos a sua volta. Uma atuação brilhante de Angelina Jolie, que provavelmente teve de se esforçar muito para reviver momentos de verdadeira agonia e sofrimento em sua jornada contra os órgãos públicos da cidade de Los Angeles, sendo taxada como mãe desnaturada, louca e outros adjetivos não tão bons. Para encontrar o filho ela fez o que ninguém ousaria fazer, “A TROCA”.



Um comentário:

  1. Muito bom esse filme.
    Interessante ver a atuação da Angelina Jolie que está totalmente diferente das heroinas que ela costuma interpretar.
    A fotografia do filme é linda.
    Ele é um excelente diretor.
    Já como ator não conheço muito sua carreira, mas pelo menos posso dizer que no filme Gran Torino achei que deixou a desejar demais.
    Apesar de abordar uma estória muito interessante e ter sido elogiada por tantos críticos, a atuação do elenco, incluindo ele, deixam a desejar.

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