segunda-feira, 15 de março de 2010
"O que é Isso, Companheiro?" - Bruno Barreto.
Ficha Técnica
Título original: O Que É Isso, Companheiro?
Gênero: Drama
Duração: 105 min.
Lançamento (Brasil): 1997
Estúdio: Luiz Carlos Barreto Produções Cinematográficas / Filmes do Equador / Pandora Cinema / Quanta / Sony Corporation of America
Distribuição: Miramax Films / Riofilmes
Direção: Bruno Barreto
Roteiro: Leopoldo Serran, baseado em livro de Fernando Gabeira
Produção: Lucy Barreto e Luiz Carlos Barreto
Música: Stewart Copeland
Fotografia: Félix Monti
Desenho de produção: Marcos Flaksman e Alexandre Meyer
Figurino: Emilia Duncan
Edição: Isabelle Rathery
Efeitos especiais: DVC Arte & Técnica / Farjalla
Orçamento: 4,5 milhões.
Elenco
Alan Arkin (Charles Burke Elbrick)
Fernanda Torres (Maria)
Pedro Cardoso (Fernando / Paulo)
Luiz Fernando Guimarães (Marcão)
Cláudia Abreu (Renée)
Nelson Dantas (Toledo)
Matheus Natchergaele (Jonas)
Marco Ricca (Henrique)
Maurício Gonçalves (Brandão)
Caio Junqueira (Júlio)
Selton Mello (César / Osvaldo)
Du Moscovis (Artur)
Caroline Kava (Elvira Elbrick)
Fernanda Montenegro (Dona Margarida)
Lulu Santos (Sargento Eiras)
Alessandra Negrini (Lília)
Antônio Pedro (Padeiro)
Mílton Gonçalves
Othon Bastos
Bruno Barreto - Waldir Amaral (narração do jogo)
Sinopse
Em 1964, um golpe militar derruba o governo democrático brasileiro e, após alguns anos de manifestações políticas, é promulgado em dezembro de 1968 o Ato Constitucional nº 5, que nada mais era que o golpe dentro do golpe, pois acabava com a liberdade de imprensa e os direitos civis. Neste período vários estudantes abraçam a luta armada, entrando na clandestinidade, e em 1969 militantes do MR-8 elaboram um plano para seqüestrar o embaixador dos Estados Unidos (Alan Arkin) para trocá-lo por prisioneiros políticos, que eram torturados nos porões da ditadura.
Análise do Filme
O filme é uma produção baseada no livro homônimo de Fernando Gabeira e é considerado um dos grandes filmes dirigidos por Bruno, já que o filme esteve entre os cinco melhores da categoria “melhor filme estrangeiro” no Oscar de 1998. É importante destacar que o filme foi marco de uma fase na qual a atividade comercial torna-se ativa. No período de suas filmagens, sua produção que teve um orçamento de 4,5 milhões, foi bastante enfatizada pela mídia; ação esta que já “preparava” o sucesso de vendas nas bilheterias. Seu roteiro foi todo desenvolvido em paralelo com a história passada;isso pode ser percebido nas datas, nos nomes e personagens. Em seu filme, Bruno não foi fiel aos preceitos básicos da ficção; ao mesclar cenas, tomadas, imagens documentais e inclusive a nomeação real dos personagens, com elementos de ficção, a obra produz, efetivamente, uma versão que direciona para uma pequena distorção da realidade, deixando assim de ter um caráter ficcional como o próprio diretor afirma e defende.
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