segunda-feira, 15 de março de 2010

Saneamento Básico - Jorge Furtado

Brasil | 2007 | 112 min. |comédia

Direção: Jorge Furtado
Roteiro: Jorge Furtado
Elenco:Fernanda Torres(Marina), Wagner Moura (Joaquim),Camila Pitanga (Silene),Bruno Garcia (Fabrício), Lázaro Ramos(Zico), Tonico Pereira (Antônio),Paulo José (Otaviano), Lúcio Mauro Filho (Trabalhador),Zéu Brito (Trabalhador),Janaína Kremer (Marcela),Sergio Lulkin (Prefeito).
Sinopse: Os moradores de Linha Cristal, uma pequena vila de descendentes de colonos italianos localizada na serra gaúcha, reúnem-se para tomar providências a respeito da construção de uma fossa para o tratamento do esgoto. Eles elegem uma comissão, que é responsável por fazer o pedido junto à sub-prefeitura. A secretária da prefeitura reconhece a necessidade da obra, mas informa que não terá verba para realizá-la até o final do ano. Entretanto, a prefeitura dispõe de quase R$ 10 mil para a produção de um vídeo. Este dinheiro foi dado pelo governo federal e, se não for usado, será devolvido em breve.


trailer
http://www.youtube.com/watch?v=yCI8CRUIcf4



“Cinema dentro do próprio cinema”



O filme retrata assuntos triviais do dia-a-dia.
Necessidades da comunidade, falta de renda, conflitos e intrigas, falta de apoio publico, falta de recursos financeiros, falta de qualificação e conhecimento técnico, entre outras questões abordadas com muito humor.


- a relação imediata que os personagens fazem com o dinheiro necessário para a produção do filme – com o valor da fita, dá pra comprar tantas cadeiras, com o do vestido, tantos tijolos. Uso isso sempre (com o valor de um celular novo dá pra comprar uma guitarra e com ela posso ganhar dinheiro);

- a ingenuidade interiorana de não saber os pormenores de uma produção cinematográfica (o que faz sentido, já que nem o saneamento básico eles têm) – ficção é filme de monstro e por aí vai. Se em Quixadá, que tem quase 80 mil habitantes, na época em que ainda tinha cinema só passava filme pornô, de kung-fu, dos Trapalhões e da Xuxa, imagina em uma vila pequena como aquela. O legal é que mesmo assim eles vão em frente, se ajudando e descobrindo coisas, com a Marina viajando no texto e o Joaquim tentando ficar com o pé no chão, questionando como poderiam filmar aquele texto. No fim das contas, eles eram uma boa equipe.



No meu ponto de vista, o filme pode ser comparado a quase que uma novela.
O roteiro é rico no que se refere a construção de cada personagem, aproximando a ficção e realidade.

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